Altman: “tese da divisão é para chantagear governo”
Jornalista afirma que "o país reelegeu a presidente Dilma Rousseff e o programa petista, mas as forças derrotadas buscam impor sua agenda"; em um movimento sutil, diz Breno Altman, a oposição tenta emparedar o governo e obrigá-lo a acatar medidas e nomeações ao gosto do bloco político-social batido nas urnas, ou seja, o PSDB; "A chave conceitual destas operações está na afirmação de que a nação teria saído dividida do processo eleitoral. Fora desse diapasão, não teria condições e legitimidade para governar", explica; "A direita ensaia, com a tese da divisão, um discurso para dobrar e desidratar o governo, antes de esquartejá-lo""Trata-se de emparedar o governo e obrigá-lo a acatar medidas e nomeações ao gosto do bloco político-social batido nas urnas", diz ele, em referência ao PSDB do candidato derrotado Aécio Neves. "A chave conceitual destas operações está na afirmação de que a nação teria saído dividida do processo eleitoral. Fora desse diapasão, não teria condições e legitimidade para governar", explica.
Segundo Altman, "a tese da divisão serve, neste momento, à intenção de encurralar o governo e forçá-lo a adotar caminho que, atendendo as reivindicações do mercado, provoque o máximo desgaste junto aos eleitores e militantes de esquerda".
"A direita ensaia, com a tese da divisão, um discurso para dobrar e desidratar o governo, antes de esquartejá-lo", diz ainda. "A esquerda, talvez com alguma timidez, acumula forças para enfrentar os entulhos autoritários, encravados no sistema político e no monopólio da mídia, sobre os quais se mantém a dualidade de poderes que freia a aceleração e o aprofundamento das reformas", completa.
Leia a íntegra em Tese da divisão é chantagem contra o governo
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