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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, outubro 26, 2014

Victoria de Dilma, un paso más hacia la consolidación de la Patria Grande

Victoria de Dilma, un paso más hacia la consolidación de la Patria Grande
Quiero hacerte llegar el incondicional apoyo y amistad de esta Presidenta y de la Nación Argentina para seguir avanzando juntos hacia un futuro mejor para nuestros pueblos.
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Querida compañera y amiga Dilma:
Recibo con gran alegría la noticia de tu victoria desde Brasilia, por lo cual quiero ser una de las primeras en felicitarte y transmitirte un fraternal abrazo en nombre propio y de todo el pueblo argentino.
Esta victoria, luego de una ardua campaña electoral, muestra a la sociedad brasileña reafirmando su compromiso inclaudicable con el proyecto político que garantiza crecimiento económico con inclusión social.
Se que tu reelección ayudará a continuar en la senda que la Argentina y el Brasil emprendieron en 2003, cuando asumieron sus respectivos mandatos los expresidentes Néstor Kirchner y Lula da Silva, y que ahora bajo nuestra responsabilidad continúa sirviendo de inspiración al mundo como alternativa de desarrollo con énfasis en las necesidades y aspiraciones de nuestros pueblos.
Este nuevo triunfo representa un paso más hacia la consolidación de nuestra Patria Grande sudamericana, a la cual tanto empeño hemos dedicado desde nuestras funciones de gobierno y desde la militancia de toda una vida.
De cara al inicio de este segundo mandato, quiero hacerte llegar el incondicional apoyo y amistad de esta Presidenta y de la Nación Argentina para seguir avanzando juntos hacia un futuro mejor para nuestros pueblos.
Afectuosamente,
Dra. Cristina Fernández de Kirchner

*http://www.cfkargentina.com/dilma-rousseff-elecciones-brasil/
Postado por às

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