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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, outubro 22, 2014


Por onde Dilma passa, arrasta multidões. As fotos acima foram em Recife, na terça-feira (21). De tarde, outra multidão acompanhou a presidenta e o presidente Lula em Petrolina e em Goiana.


Na segunda-feira à noite, em São Paulo, em um encontro com intelectuais em um teatro, a rua lotou de gente do lado de fora (video abaixo):
Foi assim também no Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Salvador, etc.

O povo está com Dilma por mais direitos, mais prosperidade, mais transformações. E isso só Dilma representa.

A candidatura tucana é conservadora no sentido econômico e social, de perpetuar as desigualdades extremas, de arrochar a classe média e pobre com desemprego, arrocho nos salários e aposentadorias, falta de estímulos para pequenas empresas surgirem e crescerem. A candidatura de Aécio virou a candidatura dos banqueiros, dos imperialistas de olho gordo no nosso pré-sal, dos que querem ganhar dinheiro fácil no mercado financeiro às custas de meter a mão no bolso do trabalhador e aposentado.

O vídeo da festa da democracia em Recife:


http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/10/a-ficha-caiu-o-povo-esta-com-dilma-por.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+blogspot/Eemp+(Os+Amigos+do+Presidente+Lula
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  1. GENTE TEMOS QUE FICAR DE OLHO NA URNA ELETRÔNICA NO DOMINGO, AINDA MAIS QUE OS INSTITUTOS DE PESQUISA JÁ SE COMPROMETERAM A NÃO DIVULGAR BOCA DE URNA/MUITO ESTRANHO! ISTO NÃO ESTÁ CHEIRANDO LIMPO!VAMOS EXIGIR SIM PESQUISA DE BOCA DE URNA NO DOMINGO, PRA NÃO NOS PASSAREM A PERNA/CIA & Cia ! !
  2. *

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