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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, outubro 27, 2014

Norte e Nordeste do país deram _MENOS_ votos a Dilma/PT (24,8 milhões) que o Sul e Sudeste (26,7 milhões).

"A quem interessar possa:
SP - 36% para Dilma (8,5 milhões de votos)
MG - 52% para Dilma (6,0 milhões de votos)
RJ - 55% para Dilma (4,5 milhões de votos)
ES - 46% para Dilma (0,9 milhões de votos)
PR - 39% para Dilma (2,4 milhões de votos)
SC - 35% para Dilma (1,4 milhões de votos)
RS - 47% para Dilma (3,0 milhões de votos)
Portanto, as regiões Norte e Nordeste do país deram _MENOS_ votos a Dilma/PT (24,8 milhões) que o Sul e Sudeste (26,7 milhões).
Em outras palavras: antes de você soltar sua raiva, preconceitos e impropérios a quem quer que seja, pense mais um pouquinho a respeito. (E fazer a lição de casa antes também ajuda a evitar imbecilidades em praça pública.)"
Consulte o mapa e saiba como foi a votação presidencial nos Estados e municípios: http://uol.com/bddYMT

*PauloBevilaquadeCastro

2 comentários:

  1. p.s.
    sobre o desrespeito e preconceito para com os Brasileiros do NORTE E DO NORDESTE, o gesto por si só demonstra a ignorância do mesmo. Demonstra a falta de educação, de afeto, de solidariedade, de justiça , de humanidade e de justiça destes que se dizem elite do Brasil.

    Eles passarão. Nós, passarinho.


    Beijos

    Be Lins

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  2. sim sem dúvida trata-se de uma máfia desumana e mercenária internacional querendo saquear e tomar o nosso país.
    Beijoão Be Lins

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