Mercado tem virada e prevê "lua-de-mel" com Dilma
Um dos maiores críticos do primeiro governo Dilma Rousseff no mercado internacional, diretor de pesquisas da Nomura Securities – a maior corretora do Japão – vê cenário muito favorável para o Brasil no pós-eleição; Toni Volpon aponta "lua-de-mel" com o mercado global a depender da escolha da presidente para ministro da Fazenda; com Bovespa fechando em alta de 3,62% e dólar em baixa de 1,9% nesta terça-feira 28, ficou provado que nome do setor financeiro, como o do presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, na Fazenda, agrada investidores; Dilma joga com calma, ganha tempo e detém a iniciativaA Nomura Securities é a maior corretora do Japão, com responsabilidades sobre bilhões em investimentos.
- Os níveis de reservas internacionais ainda estão muito altos. Quando isso é comparado com o 'carry trade' muito alto que o Brasil paga, certamente o maior para qualquer grande mercado emergente com grau de investimento, muitos investidores julgam que é melhor se envolverem com um yield local de 12% do que se preocupar com uma possível crise que está fora do horizonte de investimento", diz o texto de Volpon. Como se lê, bastante pragmático.
Nesta terça, a Bovespa subiu 3,62%, com o dólar em baixa de 1,9%, num movimento atribuído a dois fatores. A presidente Dilma demonstrou calma em não trocar, no calor do resultado eleitoral, a equipe econômica. Houve, simultaneamente, boa repercussão sobre a cogitação do nome do presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, para o cargo de ministro da Fazenda no segundo governo. A presidente anunciou que fará mudanças em sua equipe todas de uma vez, até o mês de dezembro. Com isso, ela manteve em suas mãos a iniciativa sobre o mercado, que passou a trabalhar com a expectativa de um mudança de guarda no Ministério da Faz
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*TadeuVezzi
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