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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, agosto 24, 2015

Foo Fighters: Banda mita em protesto homofóbico religioso nos EUA

Por Nacho Belgrande=
FOO FIGHTERS interrompeu um protesto realizado na última sexta-feira,21 de agosto, por um grupo de radicais intolerantes da Igreja Batista de Westboro, em Kansas City, ao executar um ato de ‘Rick Rolling’ para cima do séquito de homofóbicos.

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O ato de ‘Rick Roll’ é mandar, a todo volume, o sucesso oitentista do cantor bretão RICK ASTLEY, ‘Never Gonna Give You Up’, por meio de um considerável sistema de PA, com volume suficiente para que os protestantes calem a boca. No caso, deu muito certo.
A banda chegou ao local da patacoada em uma caminhonete e não se intimidou diante dos ‘ativistas’ – e o vídeo do evento pode ser apreciado no stream abaixo.



Mantenha a fonte ao citar o texto: Foo Fighters: Banda mita em protesto homofóbico religioso nos EUA http://whiplash.net/materias/news_800/229045-foofighters.html#ixzz3jjoYs3Th

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