Helicóptero do pó voava movido a dinheiro público
Via Brasil 247
Tornou-se ainda mais grotesco o caso da apreensão, com 450 quilos de cocaína, nesta semana, do helicóptero de propriedade da empresa agropecuária dosfilhos do senador Zezé Perrella (PDT/MG) – o deputado estadual Gustavo Perrella (Solidariedade) e sua irmã Carolina Perrella, além do primo André Almeida Costa. Descobriu-se que o chamado helicóptero do pó voava à base de combustível pago com o dinheiro público dos contribuinte mineiros. O piloto Rogério Almeida, preso em flagrante com a impressionante carga da droga, também recebia R$1,7 mil da Assembleia, na qualidade de assessor do deputado Perrellinha.
Nada menos que R$14 mil foram gastos, entre janeiro e outubro deste ano, pela Assembleia mineira com o combustível para o helicóptero do pó. Com esse dinheiro é possível comprar nada menos que 2,8 mil litros de querosene, o suficiente para voar 6,5 mil quilômetros. Perrellinha confirmou que usava a verba indenizatória dada pela Assembleia para encher o tanque do aparelho, usado, sendo registrou em nota, para missões políticas.
Será mesmo? Agentes da Polícia Federal suspeitam, em razão da expressão da quantidade de cocaína apreendida, que a viagem encerrada na segunda-feira 25, no Espírito Santo, pode não ter sido o único voo do helicóptero com pó. Justificam, nos bastidores da operação, que traficantes dificilmente transportam tanta droga – repita-se, quase meia tonelada – num esquema principiante.
Normalmente, longas viagens com droga são feitas, inicialmente, em quantidades menores, até que se assegure a eficiência dos meios utilizados.
Em relação a essas outras viagens, Perrellinha afirmou que eram todas para compromissos profissionais. É o que se vai apurar. Na terça-feira 26, um dia após a operação da PF, o piloto Rogério Almeida foi exonerado do gabinete de Perrellinha. Tratava-se de um funcionário de confiança, que está sendo ouvido pelos agentes federais. Ele sabe muito sobre a rotina dos voos de Perrellinha.
Ex-presidente do Cruzeiro, o senador Zezé Perrella ainda não se pronunciou sobre o caso.
***
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Tornou-se ainda mais grotesco o caso da apreensão, com 450 quilos de cocaína, nesta semana, do helicóptero de propriedade da empresa agropecuária dos
Nada menos que R$14 mil foram gastos, entre janeiro e outubro deste ano, pela Assembleia mineira com o combustível para o helicóptero do pó. Com esse dinheiro é possível comprar nada menos que 2,8 mil litros de querosene, o suficiente para voar 6,5 mil quilômetros. Perrellinha confirmou que usava a verba indenizatória dada pela Assembleia para encher o tanque do aparelho, usado, sendo registrou em nota, para missões políticas.
Será mesmo? Agentes da Polícia Federal suspeitam, em razão da expressão da quantidade de cocaína apreendida, que a viagem encerrada na segunda-feira 25, no Espírito Santo, pode não ter sido o único voo do helicóptero com pó. Justificam, nos bastidores da operação, que traficantes dificilmente transportam tanta droga – repita-se, quase meia tonelada – num esquema principiante.
Normalmente, longas viagens com droga são feitas, inicialmente, em quantidades menores, até que se assegure a eficiência dos meios utilizados.
Em relação a essas outras viagens, Perrellinha afirmou que eram todas para compromissos profissionais. É o que se vai apurar. Na terça-feira 26, um dia após a operação da PF, o piloto Rogério Almeida foi exonerado do gabinete de Perrellinha. Tratava-se de um funcionário de confiança, que está sendo ouvido pelos agentes federais. Ele sabe muito sobre a rotina dos voos de Perrellinha.
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