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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, novembro 27, 2015

Que País é Esse? Cria Sua. Via Facebook de Cristóvão Feil A DIREITA - cínicamente - fica perguntando (sem nenhuma imaginação) "que país é este?". Ora, é o Brasil que o colonialismo e seus apaniguados criaram, a partir do século 16. É o país que os ignorantes endinheirados, associados à Inglaterra, sustentaram durante o Império de uma família de usurpadores europeus, crivados de sífilis e maus modos, representou-nos como autoridade reconhecida (ilegitimamente). É o país de uma República inacabada, forjada no molde da conveniência de proprietários preguiçosos, com punhos de renda, e floreando um juridiquês obtuso e pedante. É o país dos janotas, príncipes da sociologia de araque, dos filhos de imigrantes ascensionais cevados na nulidade de propósitos e ambições desmedidas. É o país onde uma mulher digna, respeitada, e sincera firmou-se no propósito de limpá-lo e desenvolvê-lo, para entregá-lo mais digno e democrático para os brasileiros e brasileiras. Estamos no rumo certo, mas continuamos na faxina brava. Desculpem-nos o transtorno! Vamos em frente!

Via Facebook de Cristóvão Feil

Via Facebook de Cristóvão Feil

A DIREITA - cínicamente - fica perguntando (sem nenhuma imaginação) "que país é este?".

Ora, é o Brasil que o colonialismo e seus apaniguados criaram, a partir do século 16.

É o país que os ignorantes endinheirados, associados à Inglaterra, sustentaram durante o Império de uma família de usurpadores europeus, crivados de sífilis e maus modos, representou-nos como autoridade reconhecida (ilegitimamente).

É o país de uma República inacabada, forjada no molde da conveniência de proprietários preguiçosos, com punhos de renda, e floreando um juridiquês obtuso e pedante.

É o país dos janotas, príncipes da sociologia de araque, dos filhos de imigrantes ascensionais cevados na nulidade de propósitos e ambições desmedidas.

É o país onde uma mulher digna, respeitada, e sincera firmou-se no propósito de limpá-lo e desenvolvê-lo, para entregá-lo mais digno e democrático para os brasileiros e brasileiras.

Estamos no rumo certo, mas continuamos na faxina brava.

Desculpem-nos o transtorno! Vamos em frente!

Ora, é o Brasil que o colonialismo e seus apaniguados criaram, a partir do século 16.

É o país que os ignorantes endinheirados, associados à Inglaterra, sustentaram durante o Império de uma família de usurpadores europeus, crivados de sífilis e maus modos, representou-nos como autoridade reconhecida (ilegitimamente).

É o país de uma República inacabada, forjada no molde da conveniência de proprietários preguiçosos, com punhos de renda, e floreando um juridiquês obtuso e pedante.

É o país dos janotas, príncipes da sociologia de araque, dos filhos de imigrantes ascensionais cevados na nulidade de propósitos e ambições desmedidas.

É o país onde uma mulher digna, respeitada, e sincera firmou-se no propósito de limpá-lo e desenvolvê-lo, para entregá-lo mais digno e democrático para os brasileiros e brasileiras.

Estamos no rumo certo, mas continuamos na faxina brava.

Desculpem-nos o transtorno! Vamos em frente!
*AmoralNAto

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