Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, abril 15, 2011

Filme erótico volta a assombrar Xuxa

Produtor de 'Amor, Estranho Amor' quer relançar o longa
A apresentadora Xuxa Meneghel está, mais uma vez, tendo problemas com o filme erótico que fez em 1982. Amor, Estranho Amor está fora do mercado há duas décadas, mas o produtor Anibal Massaini (Pelé Eterno) diz que o trato estabelecido sobre a não circulação do longa foi quebrado.
Massaini afirma que a loira não honrou o depósito de R$ 100 mil anuais (US$ 60 mil) nem formalizou nenhuma data para renovação do contrato de concessão dos direitos, fazendo com que ele esteja oficialmente extinto.
Xuxa entrou com um recurso para que a produção permaneça no limbo, enquanto a ação do produtor tramita desde o fim de 2010 no Rio de Janeiro.
Além de a película conter cenas de nudez de Xuxa, há também uma cena de sexo com um adolescente. Conforme a atriz solidificou sua carreira como apresentadora infantil, foram iniciados os esforços para abafar a existência e a comercialização do longa.
Assim, para evitar controvérsias, este ContextoLivre disponibiliza, a seguir, o filme na íntegra. - veja logo, antes que a Xuxa perceba! O objetivo da  gaúcha Meneguel parece que é evitar que descubram a má atriz que é:

Nenhum comentário:

Postar um comentário