A Arma mais poderosa... a TV
1 A estratégia da distracção

![]() imagen: creacion de Laurent Courau | ![]() | ![]() O elemento primordial do controlo social, é a estratégia da distracção e que consiste, em desviar a atenção do público, dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação continua de distracções e de informações insignificantes.
A
estratégia da distracção é igualmente indispensável para
impedir o publico de se interessar por conhecimentos essenciais, na
área da ciência, da economía, da psicologia, da
neurobiología e da cibernética.
"Manter
a atenção do publico distraída, longe dos verdadeiros
problemas sociais, cativada por temas sem importancia
real. Manter o publico ocupado, ocupado, ocupado, sem
tempo para pensar; de volta à quinta com os outros
animais." (cita del texto "Armas silenciosas para guerras tranquilas")
|

Este método é também denominado "problema-reacção-solução". Cria-se primeiro um problema, uma "situação" prevista para suscitar uma certa reacção do público, a fim de que este seja o decisor de medidas que se desejam fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança ou policiais em detrimento da liberdade. Ou também: criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário, o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.


4 A estratégia do diferido
Uma
outra maneira de fazer aceitar uma decisão impopular, é
apresenta-la como "dolorosa mas necessária", obtendo o acordo do
público no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil
aceitar um sacrificio futuro que un sacrificio imediato. Primeiro
porque o esforço não é feito imediatamente. Em segundo lugar, porque o
público, as pessoas, têm sempre tendência a esperar ingénuamente que
"tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrificio imposto
poderá ser evitado. Enfim, isto dá mais tempo ao público para se
acostumar à ideia da mudança e aceitar com resignação, quando
chegar o momento.

Exemplo
recente: a mudança para o euro e a perda de soberania
monetária e económica foram aceites pelos países Europeus en
1994-1995 para uma aplicacção em 2001. Outro exemplo: os acordos
multilaterais do ALCA
(o FTAA) que os Estados Unidos impuseram em 2001 aos países
de todo o continente americano (Centro e América do Sul) apesar das
suas reticências, concedendo uma aplicação e vigência diferida
para 2005.
5 Dirigir-se ao público como a crianças pequenas
A
maioria dos spots de publicidade dirigida ao grande público
utiliza um discurso, argumentos, personagens e um tom
particularmente infantil, muitas vezes próximo do débil, como se o
espectador fosse uma criança ou um deficiente mental. Quanto mais se
tenta enganar o espectador ou ouvinte, mais se tende a adoptar um tom
infantilizante.


Porquê?
Se
se dirigem a uma pessoa, como se ela tivesse a idade de doze
anos, então, por força da sugestão, ela tenderá, com certa
probabilidade, uma resposta ou reacção também desprovida de
sentido critico como uma pessoa de 12 anos." (cf. "Armas silenciosas para guerras tranquilas")
6 Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão
Fazer
uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para fazer
"curto circuito" à análise racional, e ao sentido critico dos
individuos. Ainda, a utilização do registo emocional permite abrir
a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou inserir
ideias, desejos, medos ou temores, pulsões, ou induzir.
comportamentos...

7 Manter o público na ignorância e na estupidez

Fazer
as coisas de forma que o público seja incapaz de compreender as
tecnologías e os métodos utilizados, para seu controlo e sua
escravidão.


"A
qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser
a mais pobre ou mediocre possivel, de forma a que a brecha da
ignorância, que isola as classes inferiores das classes sociais
superiores, seja real e permaneça incomprensível para as classes
sociais inferiores."
(cf. "Armas silenciosas para guerras tranquilas")
(cf. "Armas silenciosas para guerras tranquilas")
8 Levar o público a conformar-se com a mediocridade
Levar o publico a achar "cool" (porreiro) o feito de ser estúpido, vulgar e inculto...

9 Substituir a revolta pela culpabilidade

Levar o indivíduo a crer que só
ele é responsável pelo seu infortúnio, a causa do fracasso da sua
inteligência, das suas habilidades, ou dos seus esforços. Então, ao
invés de se rebelar contra o sistema económico e político, o indivíduo
auto-desvalorizado e culpado, cria uma depressão na qual um dos efeitos
é a inibição da acção. E sem acção, não há Revolução.
10 Conhecer os indivíduos melhor do que eles próprios se conhecem
No
decurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência
geraram uma brecha crescente entre os conhecimentos do público e
aqueles que possuem e utilizam as elites dirigentes. Graças à biología,
à neurobiología e à psicología aplicada, o "sistema"
proporcionou um conhecimento avançado do ser humano físicamente e
psicológicamente. O sistema conseguiu conhecer melhor o individuo comum
do que ele próprio se conhece a si mesmo. Isto significa que na
maioría dos casos, o sistema possui um maior controlo e um maior poder
sobre os individuos, do que os individuos sobre si mesmo.

Arma mais poderosa de todos os tempos, breve história
Não há que temer a bomba atómica,
perante esta arma não é necessária. O Mundo foi conquistado. O humano
transformou-se numa massa de zombies.
*guerrasilenciosa
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