Alckmin insiste em retirar leitos do SUS
Os tucanos elitistas perderam mais um round na briga para reserva de leitos públicos para planos de saúde em São Paulo.
Ontem,
resolução do Conselho Nacional de Saúde pede à Justiça de São Paulo que
considere ilegal lei estadual que reserva 25% dos leitos dos hospitais
públicos, administrados por organizações sociais, a usuários de planos
de saúde. Na próxima terça-feira (15), o Tribunal de Justiça de São
Paulo (TJSP) irá julgar mérito de recurso apresentado pelo governo de
São Paulo para manutenção da lei, contestada pelo Ministério Público
estadual na justiça. Nas primeira e segunda instâncias, os juízes
concederam liminares suspendendo os efeitos do decreto.
Isso
mesmo, os tucanos querem reservar 25% dos já insuficientes leitos de
hospitais públicos para atender a planos de saúde. Mas, como informa a Agência Brasil,
para o conselheiro Jorge Venâncio, os pacientes irão aguardar ainda
mais tempo por atendimento na rede pública se o decreto vigorar.
Atualmente, a espera por uma consulta básica na cidade de São Paulo já é
demorada demais, em média de 4 meses, e para serviço especializado,
cerca de 1 ano, conforme o conselheiro.
O conselho argumenta ainda que a lei favorece a prática de “dupla porta” de entrada, “selecionando
beneficiários de planos de saúde privados para atendimento nos
hospitais públicos, promovendo, assim, a institucionalização da atenção
diferenciada com preferência na marcação e no agendamento de consultas,
exames e internação e melhor conforto de hotelaria”.
A
lei foi aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo e
regulamentada por decreto assinado pelo governador Geraldo Alckmin, em
julho do ano passado.
Um ano pode ser tarde
demais para quem tem uma doença grave, e os tucanos querem aumentar esse
tempo, beneficiando os que podem pagar. E mesmo assim já vai fazer duas
décadas que São Paulo é governada por esse bando de canalhas. E pelo
voto livre!
Por: Eliseu
*OCarcara
Nenhum comentário:
Postar um comentário