Chuíça (*) é líder no tráfico.
Virada é a roubada cultural
Saiu no Estadão:
Tráfico chega a 5 flagrantes/hora em SP e é o crime que mais cresce desde 2000
Nº de apreensões é 4 vezes maior do que há 12 anos, mas há droga à vontade em circulação
William Cardoso,
de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO – O tráfico de drogas
é o crime que mais cresceu nos anos 2000 no Estado de São Paulo. O
número de flagrantes feitos pela polícia paulista é hoje quatro vezes
maior do que há 12 anos. Foram cinco casos por hora no primeiro
trimestre, graças a uma rede de distribuição cada vez mais pulverizada,
que atrai pelo lucro fácil jovens e idosos, homens e mulheres, sem
distinção.
Especialistas são unânimes em
afirmar que há droga à vontade em circulação. “É evidente que a
repressão aumentou, mas também deve ter aumentado a quantidade de
drogas. Não se pode dizer que é apenas a ação da polícia a responsável
pelo crescimento no número de flagrantes, porque aí poderia ter
aumentado o preço. São as duas coisas”, diz o pesquisador em Segurança
Guaracy Mingardi.
A queda significativa no preço
deixa claro que há mais entorpecente em circulação do que a polícia
consegue apreender. Sobra droga nas mãos dos traficantes.
Segundo a polícia, o preço da
cocaína caiu pelo menos 30%, tanto no varejo quanto no atacado. O quilo
da pasta custava no mercado nacional entre R$ 10 mil e R$ 12 mil no
início dos anos 2000. Hoje, está entre R$ 7 mil e R$ 8 mil. A “versão
comercial” da droga, aquela que chega ao consumidor final, sai
atualmente por algo entre R$ 4 mil e R$ 5 mil o quilo.
Para o coordenador do
Observatório de Segurança Pública da Universidade Estadual Paulista
(Unesp), Luís Antonio Francisco de Souza, o mercado de drogas não segue
necessariamente a mesma lógica dos demais, porque há um cálculo das
perdas – pelo fato de ser algo ilegal. Mesmo assim, o aumento na
quantidade de entorpecentes é sensível. “A droga está mais disseminada,
porque ficou mais barata e porque os traficantes fazem seu cálculo de
risco (sobre quando colocá-la no mercado).”
Além disso, a participação do
tráfico sobre o total de boletins de ocorrência registrados nas
delegacias paulistas cresceu três vezes em 12 anos – respondia por 0,44%
dos BOs em 2000 e, hoje, alcança 1,38%.
O comércio da droga se expandiu
sem fronteiras por São Paulo. Os flagrantes cresceram em todas as
direções do Estado. Na Região Metropolitana, o aumento foi de seis vezes
em 12 anos. Na capital, o número de flagrantes se multiplicou por 3,6
no mesmo período. No outro extremo, nos municípios do interior do
Estado, o crescimento foi de 3,75 vezes, favorecido sobretudo pela
disseminação do crack no campo, principalmente nos canaviais
(…)
O amigo navegante há de se lembrar como a Rede Globo ajudou a estigmatizar o Rio como o centro mundial da droga e do tráfico.
Era para atingir os governos trabalhistas, especialmente o do Brizola.Tratava-se de uma peripécia mirabolante dos Kamel e Mervais.
São Paulo consumia mais carros, pastas de dente e helicópteros que o Rio, e o Rio consumia mais droga que São Paulo.
Agora, está aí a Chuíca (*), nua em pelo.
E olha que na Secretaria de Segurança do Rio os numeros sobre a Segurança em São Paulo são levados tão a sério quanto os da circulação da Veja.
Ainda no Estadão, o amigo navegante poderá ler sobre a catastrófica Virada Cultural concebida pelo Padim Pade Cerra e neste sábado extinta por seu herdeiro, o Kassab:
Adolescente morre durante a Virada Cultural e dois são baleados, informa Polícia Militar
A madrugada da 8ª edição da
Virada Cultural de São Paulo deixou um saldo trágico. Segundo
informações da Polícia Militar, uma menina de 17 anos morreu com
suspeita de overdose de cocaína. A adolescente passou mal, foi socorrida
no posto médico móvel instalado nas proximidades da Avenida São João e
os médicos a encaminharam para o Pronto Socorro da Santa Casa de
Misericórdia, onde ela já chegou morta.
Além disso, o major da PM
Carlos Alberto informou que durante os eventos da Virada Cultural um
agente da Polícia Federal disparou em direção a um táxi e, por isso, foi
abordado por policiais militares. O agente teria revidado a ação dos
PMs, houve troca de tiros e ele ficou ferido no abdómen.
Esse mesmo agente teria
atirado, ainda segundo a PM, em um jovem, que também ficou ferido e foi
hospitalizado. O agente da Polícia Federal será autuado em flagrante por
resistência à prisão e tentativa de homicídio.
(…)
Alex Atala é vaiado após confusão para comer galinhada no Minhocão
As pessoas que aguardaram até
cinco horas na fila –que chegou a 300 metros– para comer a galinhada do
chef Alex Atala ficaram decepcionadas porque ele deixou o local quando
finalmente o espaço no Minhocão foi aberto para a entrada do público.
(…)
À meia noite, ao invés de
entrarem de 20 em 20 pessoas, como estava previsto, a multidão invadiu o
local e se aglomerou em frente à barraca –que estava decorada com
pôsteres de “Veta Dilma”, em referência ao código florestal votado no
dia 25 de abril.
Mauricio Schwartz, da
organização do evento, afirmou que todas as pessoas que pegaram uma das
500 senhas que haviam sido distribuídas iriam comer da galinhada.
Enquanto a organização buscava uma maneira de vender os pratos, o
público vaiava.
Cecília Russo, professora
aposentada, 74, nunca comeu no restaurante do Atala. Ela conseguiu pegar
a senha número um, e estava na fila desde as 22h. “Vim para prestigiar o
Atala, ele é o quarto melhor do mundo e o gosto da galinhada faz jus ao
prêmio. Veio muito mais gente que o esperado, por isso está essa
confusão.”
(*) Chuíça é o que o PiG de São Paulo quer que o resto do Brasil ache que São Paulo é: dinâmico como a economia Chinesa e com um IDH da Suíça.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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