CPI em 24/05: Braço direito de Cachoeira complica Marconi na CPI
WLADIMIR
GARCEZ, QUE DEPÕE AGORA NA CPI, TENTA, MAS NÃO CONSEGUE EXPLICAR A
COMPLEXA OPERAÇÃO DE COMPRA DA MANSÃO DO GOVERNADOR GOIANO. DIZ QUE
PEDIU DINHEIRO EMPRESTADO À DELTA E A CACHOEIRA; DEPOIS, BUSCOU UM OUTRO
COMPRADOR, CHAMADO WALTER PAULO; EM SEGUIDA, PEDIU QUE ELE EMPRESTASSE A
CASA À MULHER DE CACHOEIRA, ANDRESSA. DEU PARA ENTENDER?
247 –
Um dos principais réus da Operação Monte Carlo acaba de complicar a
situação do governador de Goiás, Marconi Perillo. Wladimir Garcez,
ex-assessor de Cachoeira e ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia,
tentou explicar a venda de uma mansão de Marconi Perillo, por R$ 1,4
milhão. A mesma casa onde Carlos Cachoeira foi preso há 90 dias.
Marconi sempre sustentou que vendeu a casa ao empresário Walter Paulo,
dono da Faculdade Padrão. O que Garcez disse na CPI atrapalha mais do
que ajuda o governador. "Pedi dinheiro emprestado ao meu patrão Claudio
Abreu, da Delta, e ao Cachoeira para comprar a casa", disse Garcez. Por
que? Porque achou que era um bom negócio pagar R$ 1,4 milhão pela casa
de Marconi. Depois, segundo Garcez, a mansão foi vendida ao empresário
Walter Paulo – reportagens anteriores do 247 demonstram que a casa foi
registrada em nome de um laranja.
Mas se Walter Paulo foi o comprador, por que a casa acabou em poder de
Cachoeira. Segundo Garcez, porque Andressa Morais se separou do Wilder
Morais, ex-suplente de Demóstenes Torres, e não tinha onde morar, quando
já havia iniciado um relacionamento com Cachoeira. Foi então que Garcez
a Walter Paulo que emprestasse a mansão a Andressa. E foi assim que
eles foram ficando, ficando, ficando e ficando na mansão do governador
até o dia da prisão.
Tudo muito estranho. Cachoeira pagou e levou a casa. Mas, oficialmente,
ela está em nome de um empresário que decidiu emprestá-la a ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário