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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, julho 25, 2013

O Ocidente seqüestrou o cristianismo, assassinou Jesus e elegeu os demônios para falarem em nome de Deus






                               Rubens - O massacre de inocentes


Igrejas cristãs foram atacadas no Iraque.

Imediatamente a mídia Ocidental culpou os muçulmanos pelos ataques.

É sabido, e isso a mídia não diz, que o enxame de terroristas que assombra a população iraquiana é composto principalmente por agentes da CIA e do Mossad israelense.

Alem naturalmente dos mercenários que ali foram despejados pelos criminosos de guerra que governam os Estados Unidos.

Os cristãos realizaram diversas manifestações de protesto contra a inércia do governante de plantão, mas esse não pode agir contra os seus senhores.

Sentindo-se abandonados pelo títere dos Estados Unidos, resolveram tomar uma atitude que deixou o Ocidente com os cabelos em pé.

Solicitaram abrigo aos cristãos franceses, que recusaram;

Os cristãos ingleses sequer se dignaram em responder;

Os cristãos dos Estados Unidos nem quiseram ouvi-los.

Finalmente, o socorro veio através da Jordânia, Síria e Líbano, países de maioria islâmica, mas que jamais perseguiram alguém por suas crenças religiosas.

Como já escrevi anteriormente, o Ocidente cristão matou os anjos, agora são os demônios  que falam em nome de Deus.

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