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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quinta-feira, maio 06, 2010
13 motivos para as mulheres votarem em Dilma Rousseff
13 motivos para as mulheres votarem em Dilma Rousseff
1. Entre tantas pessoas que tem ajudado o presidente Lula a transformar o Brasil, Dilma destacou-se por sua competência e compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros e brasileiras. Por isso, Lula acredita que ela deve ser a próxima presidente do Brasil, para dar continuidade ao seu trabalho.
2. Ainda muito jovem, Dilma indiguinou-se contra a ditadura militar que se instalou no Brasil e engajou-se no combate a ela. Inteligente e corajosa, ela participou de uma série de ações de resistência. Presa e torturada, Dilma nunca traiu seus companheiros e companheiras e seu compromisso com a democracia.
3. Dilma sabe a diferença entre termos um país forte e um país fraco para a vida dos brasileiros e brasileiras. Por isso, ela defendeu sempre o fim das privatizações e trabalhou pelo fortalecimento das empresas públicas como a Petrobrás, que tanta riqueza gera para nosso país. Mais ainda, ela é uma árdua defensora da reconstrução do estado brasileiro e é uma das responsáveis pela realização dos inúmeros concursos públicos que aconteceram em nosso país nos últimos anos.
4. Ciente de que nosso país precisa de alicerces firmes, Dilma elaborou e conduziu a implementação do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento. O PAC prevê, até 2010, um investimento de mais de 500 bilhões de reais em infra-estrutura, em áreas como geração de energia, transporte e saneamento.
5. Para resolver o déficit habitacional brasileiro, Dilma, ainda no âmbito do PAS, coordenou o desenvolvimento do programa "Minha Casa, Minha Vida". Serão 1 milhão de moradias entregues à população de baixa renda, prioritariamente às mulheres. São 34 milhões de investimento no programa, que é desenvolvido pela Caixa Econômica Federal.
6. Dilma é mulher, profissional, mãe e, em breve, será avó. Só alguém com esse perfil pode entender o que significa o esforço de uma mulher para conseguir das conta de todas as tarefas e responsabilidades que a sociedade delega a elas. Exemplo disso é o fato de que ela, pessoalmente, incluiu a construção de creches públicas como prioridade do PAC 2. Foi também Dilma que garantiu a ampliação da licença-maternidade de seis meses para todas as servidoras federais. Além disso, quando esteve à frente do Ministério das Minas e Energia, ela criou o Comitê Permanente de Gênero, estimulando as empresas ligadas ao orgão a desenvolverem ações no sentido de gerar igualdade nas condições de trabalho entre homens e mulheres.
7. O programa Farmácia Popular foi mais um dos que o governo Lula desenvolveu, através do Ministério da Saúde, e que Dilma ajudou a formatar. Através dele, a população passou a ter acesso à medicação de uso contínuo pagando preços reduzidos. As mulheres foram especialmente beneficiadas, já que o programa disponibiliza a baixíssimo custo, garantindo o fortalecimento do acesso a seus direitos sexuais e reprodutivos.
8. Em 2009 , quando o mundo inteiro passava por uma crise financeira, o Brasil, preventivamente, teve que contigenciar recursos de todos os seus órgãos. Dilma, entretanto, incidiu pessoalmente para que o orçamento da Secretaria de Políticas para as Mulheres fosse integralmente recomposto, garantindo que as ações de implementação da Lei Maria da Penha não sofressem descontinuidade.
9. A educaão será prioridade no governo Dilma. Seu objetivo é que cada criança brasileira possa ter assegurada a sua inclusão num processo de educação integral, público e de qualidade - prova disso é o muito que já foi feito, com a sua colaboração, durante o governo Lula. Nos últimos sete anos, foram criadas 10 novas universidades federais e 45 delas foram ampliadas. O Prouni levou milhares de jovens à formação universitária (aproximadamente 150 mil em 2009) e Reuni recuperou as nossas universidades públicas do sucateamento que lhes foi imposto na era FHC. Mais ainda, Dilma conduziu, junto com Lula, a construção de centenas de escolas técnicas e profissionalizantes - só em 2009 foram 100. Oestabelecimento do FUNDEB - Fundo de manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica - também é resultado de seu esforço.
10. Nos últimos sete anos, 23 milhões de brasileiros sairam da linha da pobreza no Brasil. Um dos fatores que mais contribuiui para este resultado foi a criação do Bolsa-Família e a estratégia de entregá-los prioritariamente às mulheres que chefiam as famílias beneficiadas. A atuação de Dilma foi fundamental para que essa importante decisão fosse tomada.
11. Durante o governo Lula, o salário mínimo teve uma aumento real de 54%: em 2003 ele correspondia a 63 dólares e hoje corresponde a 300. Esse aumento de renda beneficiou a população mais pobre, incrementando seu poder de compra e esuqentando a nossa economia. Além disso, os impostos sobre os produtos que compõe a cesta básica foram reduzidos. Com tudo isso, o Brasil é um dos países que teve maior mobilidade social ascendente nos últimos 5 anos. Vale lembrar que em 2002 parecia impossível que o nosso país saudasse algum dia as suas dívidas com o FMI (Fundo Monetário Internacional), adotando este método de crescimento econômico, que foi também um processo de distribuição de renda e de inclusão social, o Brasil não apenas pagou todas as suas dívidas ao FMI como hoje empresta dinheiro a ele. Como Ministra Chefe da Casa Cívil, Dilma Rousseff esteve à frente da coordenação de todo este processo.
12. O Luz para Todos e o Programa Cisternas são outras das ações do governo Lula que tiveram um impacto significativo na vida das mulheres. Sob a direção de Dilma, 11,2 milhões de brasileiros e brasileiras já foram beneficiados pelo Luz para Todos e, até o final de 2010, 1 milhão de cisternas terão sido construídas. Essas conquistas melhoram a qualidade do cotidiano das mulheres e conferem dignidade aos seus beneficiários(as).
13. A nossa democracia, que é fruto da luta de muitos brasileiros e brasileiras, só se completará quando mais mulheres ocuparem espaços de poder. Apesar de sermos 52% da população brasileira e de gerarmos mais de 40% das riquezas nacionais, ocupamos apenas 9% dos espaços onde as decisões são tomas. É preciso transformar imediatamente este cenário. Levar Dilma à Presidência da República é colocar a faixa presidencial em cada brasileira e mudar definitivamente a cara de nosso país!
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