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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, maio 21, 2010

Agora é uma questão de sobrevivência planetária






Se o mundo não se converter ao socialismo não sobreviverá.
Agora é uma questão de sobrevivência planetária, os EUA não podem mais consumir como consumiram, e nenhum outro país poderá. A verdade é que o mundo encolheu, não há recursos suficientes. Estão se esgotando.
O lixo estará fazendo o nosso planetinha inabitável a passos largos. Não poderemos mais ser consumistas. Teremos de ser socialistas, os bens duráveis terão de durar a vida tôda mesmo. Se quisermos como humanidade, tentar prolongar a nossaexistência neste planetinha.
Não é muita novidade?
Então tentemos explicar a quem nos cerca. É de Vital importância que compreendamos,só a solidariedade faz história efaz omundo avançar e evoluir, a competição como querem fazer crer NÃO é naturale só leva a destruição.
Fico pasmo de ver emum programa de TV chamado "Aprendiz" o seu apresentador dizer que é natural a competição que os atletas nas competições só 1 chega ao pódio.
E a destruição física que leva muitas vezes este mesmo atleta até a morte. Igual ao Coliseu aonde o que esperam seus espectadores e o grande circo político e economico armado é afirmar que a competição é normal mesmo que custe a vida.
Na verdade o que importa realmente é a solidariedade, exemplos como de Ghandi, Luther King, Lula, Einsten,Jesus Cristo. Demonstram claramente que valores humanitários, pacíficos e solidarios é aonde avança a humanidade.
Se o imperialismo não vê, paciência pois não sobrará para ninguém.

do Chebola João Evangelista

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