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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, maio 06, 2010

O ExpansãoSP é Uma Farsa


O ExpansãoSP é Uma Farsa
escrito por Guina em 05/05/2010

Por Guina

O ExpansãoSP, intitulado pelo ex governador José Serra como "o maior projeto de transporte público já realizado no Brasil" na verdade se trata de uma grande farsa e uma enganadora peça publicitária político/eleitoreira.

O povão que usa os velhos trens da CPTM, os ônibus da EMTU e até mesmo o Metrô no horário de pico, sabe muito bem que o ExpansãoSP na prática nada mudou para a melhoria do transporte público de São Paulo.

A superlotação continua a todo o vapor e as reformas feitas, por exemplo nas estações da CPTM, não passam de maquiagens para iludir a população.

O governo do estado está trocando bancos, fazendo muros e pintando as estações e sai espalhando na mídia que o ExpansãoSP é "o maior projeto de transporte público já realizado no Brasil".

Na prática o que se vê é o sofrimento do povão que é tratado com "gado" no transporte público, pagando tarifas caríssimas e viajando todos os dias num sufoco danado.

E até o Metrô é um caos nos horários de pico e recentemente foi inaugurada a estação de Sacomã, dita por José Serra como "a mais moderna da América Latina" , porém não possui sequer banheiro!!

Essa peça político/publicitária que José Serra inventou para ajudar em sua campanha à presidência é um desrespeito com o povo e um descaso com o dinheiro público, visto os vultosos recursos que são gastos para divulgar essa "fantasia".

Só quem não usa o transporte público em São Paulo pode acreditar nessa farsa chamada ExpansãoSP.

Mas o povo trabalhador de São Paulo é que sente na pele todos os dias o que é ser governado por gente sem nenhum compromisso com temas de extema urgência para a melhoria de vida da poulação.

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