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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, agosto 10, 2010

20 perguntas que o PIG não vai fazer






20 perguntas que o JN não vai fazer ao Serra

O Jornal Nacional entrevistará na próxima quarta-feira o candidato José Serra, está é a grande oportunidade para a rede Globo, que se diz a mais popular, de tirar algumas dúvidas da cabeça da população, afinal William Bonner e Fátima Bernardes têm compromisso com a verdade, ou isso já não vale mais?
São várias perguntas que todos querem saber as respostas de Serra, como porque fechou as comportas do Rio Tietê evitando que regiões mais nobres fossem alagadas e que acabou inundando bairros populares.
Porque inventa que cria programas e ideias de outros e saí pelos quatro cantos do país a dizer que são suas.
Por que semana sim a outra também maltrata e agride entrevistadores e jornalistas que lhe perguntam o que todos nós só queremos saber as respostas que Serra tem para essas 20 perguntas que o casal 20 não deverá fazer:
1. Como é a sociedade da sua filha Verônica Serra com a filha do Daniel Dantas?
2. Que tabela de custo Serra usou para tornar os pedágios mais caros do país?
3. Quantas vezes o Serra bateu o martelo para privatizar estatais lucrativas?
4. Qual parede de sua casa está pendurado o quadro com o diploma de economista?
5. O Serra sabe quantas famílias ainda estão sem casa no caso do buraco do Metrô?
6. Porque os tucanos nos 15 anos de governo em São Paulo não enfrentaram o PCC?
7. Se quando ele era jovem e aluno do ginásio achava certo bater em professor?
8. Qual é o lucro de aplicar os recursos da saúde no mercado financeiro?
9. O que Serra pensava da UDN quando foi presidente da UNE?
10. Porque agora vive ao lado e acredita no DEM a nova UDN?
11. Porque ele não gosta do Alckmin e prefere o Kassab?
12. É verdade que o FHC é um pai para o Serra?
13. Serra acha que mineiro é tonto e não percebeu o que fez com Aécio?
14. Porque ninguém quer colocar sua foto no material de campanha no país inteiro?
15. Porque parou de falar que o programa de distribuição de renda é o Bolsa Esmola?
16. Em nome de quem está a mansão que mora e não está na declaração de renda?
17. Porque não gosta de nordestino, e se não gosta de nortista também?
18. Serra parou de falar que criou o FAT, os genéricos e o seguro desemprego?
19. Se o Serra continua a achar que filho de pobre pode estudar sem o ProUni?
20. Não tinha um vice melhor do que o que teve de engolir?
Vamos aguardar quem sabe a direção da Globo tente disfarçar que não é aliada do Serra e tente fazer alguma e o programa poderia ser exibido em um telão instalado no terreno ao lado do prédio da Globo em São Paulo que usaram por 12 anos sem pagar nada, ou seja, invadiram a área pública com permissão dos tucanos.

Serra vai deixar de ser cheiroso.
A Cantanhêde já sabe ?


Na foto, os professores mal cheirosos de São Paulo


Saiu no Estadão, página A8:

“Serra quer mudar imagem do PSBD”

“Na TV e na campanha de rua, o candidato pretende combater a visão de que o partido é elitista e pouco preocupado com os pobres.”

Navalha

Primeiro é preciso afogar o FHC no Rio Tietê.

Dizer que aposentado não é vagabundo.

Entender o sotaque dos brasileiros.

Não culpar os “migrantes” pela péssima qualidade do ensino público de São Paulo.

Não dar mais “vale-coxinha” a professor.

Não pagar o salário PSDB (Pior Salário do Brasil).

Não dar passagem de volta pra nordestino que mora nas favelas.

Desalagar o Jardim Romano.

Derrubar do YouTube o vídeo da Eliane Cantanhêde, que chama o PSDB de “massa cheirosa”: clique aqui para ver o vídeo antes que tirem do ar!


Paulo Henrique Amorim

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