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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, agosto 01, 2010

Alberto Goldman nega que atentados sejam uma nova versão dos que atingiram SP em 2006






Ministério da Segurança Pública da República Tucana de São Paulo INFORMA:

Não é o PCC, deve sr coisa do PT e das FARC
Em todo caso, vamos aguardar o pronunciamento do Ministro Marcola, do Ministério Paralelo da Insegurança Pública de São Paulo

Governador de SP descarta ligação dos ataques à Rota com facção criminosa

Alberto Goldman nega que atentados sejam uma nova versão dos que atingiram SP em 2006
O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), afirmou que não existe ligação entre os ataques feitos à Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), grupo de elite da Polícia Militar, com ação de facção criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas. A declaração foi feita neste domingo (1º), durante um evento em Campos do Jordão, à rádio Jovem Pan.
De acordo com Goldman, os ataques à base do grupo de elite, ocorridos na madrugada deste domingo, e ao tenente-coronel Paulo Telhada, no sábado (31), são fatos isolados.
Ele descarta que essas ações sejam uma nova versão dos ataques ocorridos em maio de 2006, em que o grupo agiu em todo o Estado e assustou a população. Os crimes começaram com os ataques de uma facção criminosa que atua nos presídios paulistas a bases policiais que provocaram reação da polícia.
- Estamos preparados e não acredito que possa, de qualquer forma, se repetirem os episódios que nós tivemos em 2006.
À época, dados do Cremesp (Conselho Regional de Medicina) apontaram que 493 pessoas morreram vítimas de arma de fogo na semana de 12 a 20 de maio de 2006 - 47 eram agentes de segurança pública.
Em nota emitida neste domingo, a Polícia Militar afirmou que, em conjunto com as “demais instituições e órgãos de segurança pública, prosseguem com as investigações para o completo esclarecimento dos disparos efetuados”.
Por volta das 13h50, não havia informações sobre a localização dos autores dos crimes, que não deixaram vítimas.
Carros
O Corpo de Bombeiros afirmou, na tarde deste domingo (1º), que durante esta madrugada foram incendiados dez carros em pontos diferentes da zona leste de São Paulo. As primeiras informações contabilizavam sete. Nâo houve registro de vítimas nos incêndios.
By: Língua de Trapo/ comtextolivre

PCC ataca em São Paulo

Imprensa faz silêncio para não atrapalhar campanha dos tucanos Serra/Alckmin
A maior facção criminosa do estado de São Paulo, o PCC, que nasceu dentro dos presídios paulistas há 16 anos dentro do governo tucano está de volta e em grande estilo.
Em 2008, o então governador tucano de São Paulo, hoje candidato a presidente, declarou a imprensa que a organização criminosa havia acabado.
Acho que está havendo algum problema entre os tucanos e os jornais paulista. Ainda que sem mencionar nome da facção criminosa para não prejudicar a campanha Serra/Alckimin notícias foram publicadas neste final de semana que PCC existe e domina São Paulo.Nem o Terra magazine teve coragem de falar a palavra PCC.
As matérias publicadas mostram como o PCC está dominando grande parte dos bairros da periferia da Capital paulista.
Entre a 0h e as 3h40 deste domingo os Bombeiros, foi acionado para combater as chamas em dez carros incendiados em regiões diferentes da zona leste de São Paulo.
Também nesta madrugada, o quartel da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo, na Luz, região central da capital paulista, sofreu um atentado, por volta das 3h50 deste domingo.
PCC também atacou no sábado
Na manhã de sábado, outro episódio contra a Rota foi registrado. O tenente-coronel Paulo Telhada, comandante da tropa, sofreu uma tentativa de homicídio. Segundo a corporação, ele foi alvo de disparos por volta das 11h, na zona norte da capital. Nenhum tiro acertou o oficial. Leia todas as notícias do ataque ao PCC aqui neste link

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