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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, agosto 02, 2010

Como todos sabem, Roberto Freire é ex-comunista e dono do PPS, partido verruga do PSDB.

PPS registra candidata com foto falsa e sem assinatura

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GilsonSampaio

Como todos sabem, Roberto Freire é ex-comunista e dono do PPS, partido verruga do PSDB.

Por conta da simpatia e generosidade de Zé Pedágio, recebe dos bolsos paulistas uma modesta tribuneca de R$ 12 mil por um cargo de “aspone”, vulgar e plebeicamente conhecido como “assessor de porra nenhuma”. As massas mal cheirosas também foram informadas que o partido-verruga-de-tucano tem seu norte fincado na ética, probidade, transparência e ficha limpa, embora, isto não tenha sido impedimento para que o primeiro político impedido pela justiça eleitoral tenha sido dos seus quadros.

No grobo de hoje, a coluna do Ancelmo informa um “engano” que o partido detentor de tantos predicados cometeu. Minha ameba lobotomizada está aos gritos e berros dizendo que é falsidade ideológica. Tipificar esse “engano” é coisa pra advogados. Tô fora. Leiam e tirem suas conclusões.

“Retrato policial”

“Quem reparou, foi o MPE. Dias antes do prazo, a deputada Marina Maggessi avisou que não seria candidata.

Ainda assim, o PPS deu entrada no TRE no registro da candidatura de Marina sem assinatura. No lugar da foto da policial, colocaram a de uma loura mais jovem.”

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