O Brasil no Mundo
No governo do presidente Lula, a inserção internacional do Brasil passou a apresentar características inéditas em nossa história. De uma parte, porque o Brasil cresceu bastante como país exportador. De outra, porque foi capaz de atrair novos e muitos investimentos estrangeiros. Mas o principal, nesse campo, foi a nova política externa brasileira. Uma política que deu outro peso e outra densidade à progressiva projeção internacional do país, levando-o a exercer uma liderança efetiva na América do Sul e no mundo.
Mantivemos nossos laços tradicionais, com todo o seu lastro histórico. E, ao mesmo tempo, abrimos o leque de nossas relações. Fortalecemos nossos vínculos com a América Latina, com a África, com os países árabes, com a China e com a Índia. Estimulamos a cooperação entre os países, não as políticas de imposição. Valorizamos as organizações multilaterais, especialmente as Nações Unidas, e defendemos o reordenamento das relações entre os países.
A nova postura transformou o Brasil em um novo e importante ator global. Seu papel na constituição do G20 foi fundamental. E sua participação é requisitada em discussões que envolvem comércio, finanças, meio ambiente, combate à fome e até mesmo governança global. Lula se converteu em personalidade respeitada em todo o planeta, ganhando o prêmio de Estadista Global em Davos, entre outros. Não por acaso vamos sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
O Brasil hoje se abre de forma inédita para o mundo. Ocupa espaços, como nunca antes, no cenário internacional. Com generosidade, tolerância e altivez. Sempre apostando no diálogo e no entendimento. Sempre acreditando na justiça e na paz. E sem jamais se mostrar disposto a sacrificar os interesses essenciais da nação.
Nossas relações externas
O Brasil seguirá valorizando uma agenda positiva com seus vizinhos, promovendo a integração física, energética, produtiva, social e política da América do Sul, continente com o qual queremos associar nosso destino.
Mas, nossa política externa – universalista e multilateral – favorece a formação de um mundo multipolar. Apostamos numa aproximação Sul-Sul, sem que isso signifique um distanciamento dos Estados Unidos, União Europeia ou Japão.
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