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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, agosto 03, 2010

PCC Insegurança de São Paulo






A (in)Segurança Pública de Alckimin

docomtextolivre

Polícia aponta indícios de retaliação do PCC

O que Serra tem a dizer sobre isso?

Brasília Confidencial

As primeiras investigações da Polícia Civil indicam que pode ter havido uma retaliação da facção criminosa Primeiro Comando da Capital – PCC.

Nas últimas semanas a PM prendeu alguns líderes do PCC, matou outro e apreendeu uma carga de cocaína que pertenceria à facção. E, no dia 29, mais um criminoso ligado ao grupo, José Ronaldo da Silva, foi morto por dois policiais da Rota, durante um assalto. Os policiais descobriram, então, que ele tinha uma submetralhadora e uma pistola calibre 45 de uso restrito das Forças Armadas, sem numeração. Além disso, exibia no corpo tatuagens com símbolos do PCC.

O ataque ao quartel da Rota na madrugada de domingo, segundo a polícia, teve características de ação suicida, porque o atacante que foi morto, Frank Ligieri Sons, se expôs à reação dos PMs com chances mínimas de sobreviver. Policiais acreditam que Frank, recém-saído da cadeia, estava em dívida com o PCC e foi obrigado a cumprir a missão. Frank era acusado de ter estuprado a filha, cujo nome tinha tatuado no peito. Há suspeita de que foi da arma que estava com ele que saíram os 12 disparos feitos na manhã de sábado contra o comandante da Rota, tenente-coronel Paulo Telhada.

Um terceiro detalhe divulgado ontem ajuda a caracterizar a onda de ataques contra a PM. Era no depósito policial de carros apreendidos, na zona leste de São Paulo, que estava a maioria dos quase 15 veículos incendiados na madrugada de domingo.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o comandante da Rota afirmou que “as ações foram realizadas a mando de expoentes do crime organizado”.

dogilsonsampaio



Serra visita favela e tenta mostrar o que fez por pobres


“Escondido” pela mídia, PCC já tem parceria com narcotraficantes mexicanos

por Luiz Carlos Azenha

O Primeiro Comando da Capital (PCC) não só não acabou como há alguns meses passou a fazer negócios com narcotraficantes do México, disse ao Viomundo a repórter Fátima Souza, autora do livro “PCC, a facção”, em que esmiuçou o funcionamento da organização que atua dentro dos presídios paulistas, tem ramificações nacionais e controla atividades criminosas nas ruas das cidades brasileiras.

“O PCC não perdeu força, ele perdeu divulgação”, disse Fátima na entrevista, numa alusão à decisão de mencionar o PCC como “facção criminosa” adotada pela mídia brasileira. “Quanto mais você esconde, menos você combate”, ela acrescentou mais tarde.

Fátima reonhece que desde que recebeu como tarefa principal o combate ao PCC, em junho de 2009, a ROTA (Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar) fez estrago na organização: 18 presos, morte de 2 chefes importantes, a apreensão de uma tonelada de cocaína, meia tonelada de maconha e de 2 milhões de reais em dinheiro em 4 bocas da Zona Leste de São Paulo. Há denúncia de que um dos chefes mortos, o Vampirinho, foi retirado do automóvel em que estava com uma mulher e fuzilado, diz Fátima.

No entanto, permanecem dúvidas quanto aos recentes ataques atribuídos ao PCC em São Paulo.

Para ouvir a primeira parte da entrevista, clique aqui.



Policiais Militares de São Caetano, parabenizam Protógenes por sua atuação na Polícia Federal, e garantem seu apoio ao candidato.

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