Mino Carta, imperdível, acerta o alvo. Datafalha e colonista do Globo são as vítimas
Na foto, o colonista (*) do Globo põe o bico na ferida
O Conversa Afiada recomenda enfaticamente que o amigo navegante comece a semana na companhia de Mino Carta.
Dessa vez, ele se diverte com o Datafalha e um colonista (*) do Globo, da ala de frente da Escola Serrista:
A escalada do muro, por Mino Cartahttp://www.blogger.com/img/blank.gif
Não me surpreenderei se o Datafolha começar uma operação de pouso em proveito de sua credibilidade. Pois é do -conhecimento até do mundo mineral que a candidatura de Dilma Rousseff continua em ascensão e a de José Serra em queda. As próximas pesquisas devem confirmar a tendência. Será possível que a discrepância entre o Datafolha e os demais institutos não comece a encolher?
…
Sintomático o texto de Merval Pereira, da ala de frente da Escola Serrista, publicado em O Globo de quarta-feira 4.
Registra-se ali a “percepção majoritária de que, ao fim e ao cabo”, Dilma derrotará Serra. Puro espanto de minha parte. Tu quoque, Merval? Logo, como outro pássaro, aquele do Cáucaso, vingador dos deuses do Olimpo traídos por Prometeu, o colega põe o bico na ferida: essa percepção baseia-se, sim, na popularidade do presidente, “mas, sobretudo, no jogo bruto que ele vem usando, não respeitando limites na faina para eleger a sua escolhida”. Excesso de gerúndios e de severidade.
Qualquer presidente, em qualquer canto do mundo democrático, e nem tanto, mergulha na faina (faina?) de, como se diz, “fazer seu sucessor”. Recentemente, para citar personagem do agrado da mídia nativa, o presidente colombiano Uribe esforçou-se bastante para levar à vitória seu ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, por ele ungido candidato à sucessão.
De Mino Carta, pioneiro na batalha para escarnecer do PiG (**) e seus leais servidores.
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
doconversaafiada
“Dossiê” da Veja e da Folha (*) é para proteger Dantas
Saiu no Blog do Nassif:
O novo lance de Daniel Dantas
A tapioca de transformar um email anônimo em dossiê fez parte do jogo eleitoral. Agora, não. Na semana passada, a Justiça norte-americana autorizou o desbloqueio das contas de Dantas. Ele tentará, agora, os mesmos subterfúgios que empregou nos processos italianos (**). Planta notícias aqui – especialmente através da dobradinha Veja-Folha. Depois, utiliza as matérias para tentar reforçar sua posição nos processos externos.
Fez isso inúmeras vezes ao longo da grande disputa com os fundos de pensão.
O tal dossiê que a Veja diz que a Previ teria montado em 2002, nada mais é do que o levantamento dos privilégios que o Opportunity teve nos acordos espúrios com fundos de pensão, no final dos anos 90. E que resultaram no maior escândalo corporativo da história econômica recente do país.
Cômico da história é que menciona uma relação de políticas que teriam sido alvo de investigações e passam completamente ao largo de Daniel Dantas e do Opportunity. Sequer mencionam seus nomes.
As tais empresas investigadas, nas quais os fundos tinham participação, eram a Brasil Telecom, Amazonia Celular e Telemig Celular – as três controladas por Dantas.
Os dados levantados serviram para instruir as ações que permitiram aos acionistas tirar o controle de Dantas.
E o nome do banqueiro sequer é tangenciado pela revista.
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Foi esse pseudo processo na Itália que um advogado de Dantas – o passador de bola apanhado no ato de passar bola – usou e se deu mal. Dantas provocou sua derrota na Justiça: clique aqui para ler na aba “Não me calarão”: “Machado de Campos leva Paulo Henrique a derrotar Nélio Machado” na Justiça”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário