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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, dezembro 04, 2010

O grande conglomerado EUA-Israel Terrorismo S/A










Laerte Braga
A insanidade e o terrorismo andam de mãos dadas. A matriz é em Washington e a sucursal em Tel Aviv. Há filiais em colônias (Grã Bretanha e Itália, na Europa. Colômbia e Honduras na América Latina. Paquistão na Ásia e outras), em protetorados como a Alemanha, Bélgica, além de escritórios e agências em todos os cantos do mundo.
O site WikiLeaks trouxe mais de duzentos mil documentos secretos do núcleo central do terrorismo em Washington a público e ali estão contidas desde operações de assassinato puro e simples de adversários, até meticulosos e doentios estudos sobre líderes mundiais.
A maior organização terrorista do mundo EUA-Israel Terrorismo S/A dispõe de um banco de dados completos sobre chefes de governos, estados, lideres partidários e até a presidente eleita Dilma Rousseff é contemplada na obsessão norte-americana/sionista pelo controle absoluto de todos os negócios em todos os cantos do mundo.
Fica-se sabendo, por exemplo, que o terrorista Meir Dagan, chefe do Mossad para o exterior, propôs aos EUA um golpe de estado contra o governo do Irã e contava com apoio de governos árabes corruptos como o da Jordânia, Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Boa parte dos documentos foi divulgada pelos jornais The New York Times e o inglês The Guardian e, Hillary Clinton, versão branca de Condoleezza Rice, não dorme há dias na tentativa de apagar os incêndios.
Sílvio Berlusconi segundo documentos secretos dos EUA revelados pelo site é descrito como um "irresponsável, vão e pouco eficaz como líder moderno europeu... Frágil, física e politicamente, que não descansa apropriadamente por causa das festas que dá até altas horas da madrugada"
Há dúvidas sobre o "estado de saúde mental" da presidente da Argentina Cristina Kirchner e o líder bolivariano da Venezuela Hugo Chávez é chamado de "louco."
Kadafi não viaja sem estar acompanhado de uma "voluptuosa enfermeira ucraniana", a alemã Angela Merkel "não corre riscos."
Os documentos revelam que os EUA consideram que o governo do Brasil disfarça a prisão de "terroristas" e que a então ministra Dilma Rousseff, presidente eleita do País, foi um obstáculo a uma lei antiterrorista que Washington desejava que fosse proposta ao Parlamento brasileiro.
Por mais repetitivo que possa parecer a ideia que os Estados Unidos se constituem como nação é equivocada. Não passa de um conglomerado terrorista associado ao governo sionista de Israel, é o que o site WikiLeaks vem revelando ao mundo, daí a preocupação do governo de Washington em desmentir e atenuar o impacto dos tais documentos.
Uma organização mafiosa de porte nunca visto dantes e cujos objetivos são manter o controle absoluto dos negócios. Montada num arsenal nuclear capaz de destruir o mundo cem vezes.
No caso específico do Brasil, os norte-americanos trabalham com a velha máxima do terrorista Richard Nixon, à época da ditadura militar brasileira. "Para onde inclinar-se o Brasil, inclina-se a América Latina".
Em 1989, com uma estrutura montada a partir de um dos seus braços mais poderosos por aqui, as Organizações Globo, elegeu um tresloucado para a presidência da República, Collor de Mello. Como era de se esperar meteu os pés pelas mãos, as carreirinhas foram em excesso e acabou sendo necessário um período de dois anos e meio de transição, o governo Itamar Franco (pensa que foi presidente até hoje) até que conseguissem retomar o controle dos "negócios" com Fernando Henrique Cardoso.
Quase todos os setores políticos e econômicos estratégicos foram entregues aos EUA sob o disfarce de companhias das mais variadas bandeiras (são bandeiras piratas, a caveira e duas tíbias). Os estragos causados ao Brasil pela privatização da Vale e da EMBRAER ainda não foram percebidos pela maior parte dos políticos de esquerda até hoje. E muito menos os gerados pelo SIVAM (Sistema de Monitoramento da Amazônia)
O controle das forças armadas brasileiras a partir da missão no Haiti e dos acordos militares frustraram esforços, por exemplo, da Marinha brasileira de dispor de submarinos a propulsão nuclear com tecnologia nacional. Sem falar nos 16 anos de espera, até agora, para reequipar a Força Aérea Brasileira com caças capazes de assegurarem a integridade do território nacional e a soberania brasileira.
No governo FHC era permanente a intervenção da CIA – Agência Central de Inteligência –, companhia norte-americana de sequestros, assassinatos, etc, e do FBI – Federal Bureau of Investigation – e em vários momentos o governo foi pressionado a permitir a instalação de bases militares na região Sul, a pretexto de controlar o "terrorismo", além da cessão da base espacial de Alcântara.
Foi a reação de setores do movimento popular e militares não subordinados a Washington que impediu a consumação desses crimes.
Pela vontade de FHC as concessões seriam totais, eternas e o inglês a língua oficial.
No governo Lula diminuiu esse nível de pressão, ou direcionou-se a outros campos, já que o presidente petista optou por escapar de armadilhas como a ALCA – Aliança de Livre Comércio das Américas –, apostando num "capitalismo a brasileira", expressão de Ivan Pinheiro, secretário geral do PCB – Partido Comunista Brasileiro – para caracterizar os contornos do governo Lula diante da chamada "herança maldita" deixada por FHC.
Essa realidade mundial chamada de "nova ordem econômica", gerada a partir do fim da União Soviética, ganha outros contornos no dia de hoje, mantém a essência terrorista norte-americana/sionista, o fascismo vendido por Hollywood, e lança um desafio extremo para a presidente eleita Dilma Rousseff.
O de avançar no caminho de mudanças políticas e econômicas, com profundas alterações em setores ainda sob controle da organização EUA-Israel Terrorismo S/A (burocracia, parte ponderável do Poder Judiciário e do Poder Legislativo) e buscar cada vez mais políticas de integração com países latino-americanos.
O que os documentos do site WikiLeaks revelam no seu todo é que a única ameaça real à paz mundial é o conglomerado de empresas que forma a EUA-Israel Terrorismo S/A.
A face visível é o suposto presidente da extinta nação norte-americana, o branco Barack Obama, e a face invisível é todo esse leque de milhares de documentos que exibem o caráter terrorista do conglomerado.
Só um detalhe para arrematar: Obama pensa que é negro.

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