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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, outubro 14, 2011

Império e seus capachos da UE sobem tom de ameaça contra Irã após suposto complô descoberto



Embaizador Saudita suposto alvo de complô

O governo dos Estados Unidos está pronto para assumir uma posição ainda mais dura contra o Irã em resposta a suposto ataque de Teerã para assassinar o embaixador saudita em Washington, segundo relatos da emissora americana de TV CNN desta quarta-feira.

Um cidadão americano naturalizado, que possui passaportes dos EUA e do Irã, está detido e um segundo homem, membro da Guarda Revolucionária iraniana, também é acusado de envolvimento nos planos contra o representante saudita.

O procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, acusou na terça-feira dois iranianos de terem tentado assassinar o embaixador saudita nos Estados Unidos, em um "complô concebido, financiado e dirigido a partir do Irã".

O republicano Peter King, também presidente do Comitê de Segurança Interna, afirmou à CNN que, se confirmados os planos, o ato poderia ser considerado um "ato de guerra".

Mohammad Khazaee, representante permanente do Irã na ONU, afirmou ontem que estava "chocado em ouvir uma mentira tão grande" e considerou um "insulto ao senso comum" a sucessão de eventos anunciada pelas autoridades americanas.

"O Irã sempre condenou o terrorismo, sob todas as formas e manifestações", e é uma vítima. "Um claro exemplo disto é o recente assassinato de vários cientistas nucleares (iranianos) por parte do regime sionista, apoiado pelos Estados Unidos", escreveu em carta enviada ao secretário-geral, Ban Ki-moon.

Ele condenou "categoricamente e nos termos mais enérgicos esta vergonhosa acusação dos Estados Unidos", deplorando "uma bem pensada conspiração maligna alinhada à política americana anti-iraniana".

Um conselheiro do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, rejeitou a acusação de envolvimento do Irã em um plano para assassinar o embaixador saudita em Washington.

"É um cenário planejado para desviar a atenção da opinião pública americana dos problemas internos dos Estados Unidos", afirmou Ali Akbar Javanfekr, conselheiro de imprensa de Ahmadinejad.

REAÇÃO DOS EUA

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse ontem que os EUA se preparavam para adotar novas sanções contra o Irã após a descoberta do plano terrorista de Teerã. Segundo ela, o plano que foi desbaratado deve "isolar ainda mais" o Irã da comunidade internacional.

A Casa Branca elogiou a ação que frustrou o plano de ataques contra as embaixadas da Arábia Saudita e Israel em Washington, e disse que o presidente americano, Barack Obama, ordenou há alguns meses "cooperação total" com as investigações.

Os EUA pediram também que outros países se unissem ao redor do mundo para impor sanções contra o governo iraniano, de acordo com a CNN. Segundo fontes oficiais, as nações devem reforçar as restrições impostas ao Irã e falar publicamente quando tiverem problemas com o país.

UNIÃO EUROPEIA

Em resposta, a União Europeia advertiu nesta quarta-feira o Irã sobre "graves consequências", caso seja confirmado o plano de Teerã de assassinar o embaixador saudita em Washington, em um complô.

"Se forem confirmados esses fatos, isso constituirá uma grave violação das leis internacionais, o que implicaria graves consequências", ressaltou Maja Kocijancic, porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, em uma entrevista coletiva à imprensa.

O PLANO

Documentos judiciais registrados em uma corte federal de Nova York apontam que dois homens identificados como Manssor Arbabsiar e Gholam Shakuri foram indiciados por planejar uma ação terrorista e por conspirar para utilizar armas de destruição em massa.

Holder disse ainda que mais ações serão tomadas "em breve" para que o Irã seja responsabilizado pelo plano de ataques.

Arbabsiar que seria naturalizado americano e teria dupla cidadania foi preso no final de setembro no aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York. Shakuri  identificado como membro da unidade Quds, forças especiais da Guarda Revolucionária Iraniana continua a ser procurado pelas autoridades americanas.

Segundo os documentos oficiais, Shakuri manteve uma conversa telefônica com Arbabsiar na qual aprovava o plano para matar Al Jubeir.

Em julho e agosto desse ano, ele teria entrado em contato com um agente inflitrado da agência antidrogas americana (DEA) que estava no México e pagado US$ 100 mil a ele para que matasse o embaixador.

Holder disse ainda, durante a coletiva, que o informante se fez passar por membro de um cartel de narcotraficantes mexicano, dizendo que poderia perpetrar o atentado por um preço de US$ 1,5 milhão.
Fonte: Folha


Americano(estadunidense) e judeu pensam que o resto do mundo é composto de idiotas

Pois quem acredita nessa história de complô contra o embaixador saudita em Waschington... logo na capital americana?

Será que esses judeus americanos e a Hillary acham que o mundo é composto de idiotas?

Por que o governo iraniano iria escolher o embaixador saudita nos EUA e não em um outro país menos visado?



EUA querem novas sanções ao Irã após suposto complô

Alessandra Corrêa

Da BBC Brasil em Washington

Os Estados Unidos indicaram que pressionarão a comunidade internacional para que sejam impostas novas sanções ao país, após a revelação de um suposto plano iraniano para assassinar o embaixador saudita em Washington.

A secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, pediu que seja enviada "uma mensagem bastante dura" a Teerã e disse que o governo estava preparando novas sanções contra o país.

Leia mais sobre a farsa aqui
*Brasilmostraatuacara

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