O Brasil se preparou para uma festa.
Com o rádio colado no ouvido juntaram-se milhões à aqueles que testemunharam o instante em que a lágrima desceu aos olhos.
O gosto amargo da derrota em solo pátrio não se desfez nem mesmo depois de conquistarmos o mundo com o campeonato, o bi, o tri, o tetra e o pentacampeonato mundial de futebol.
Somos uma potência nesse esporte bretão.
Lutamos várias vezes para ganhar o direito de sediar novamente a competição internacional.
A instabilidade econômica e a pouca credibilidade internacional não nos permitiram.
No governo anterior ao do Presidente Lula foi tentado sem sucesso.
Tudo isso viria a mudar com um governo petista.
Retomou-se a credibilidade, houve o crescimento econômico e como num passe de mágica tudo aquilo que parecia impossível está acontecendo: Copa do Mundo, depois Olimpíada.
De novo estamos com os rádios colados aos ouvidos, com os olhos fixos na TV ou navegando na web festejando a essa conquista de um governo petista.
O governo de Lula e agora o de Dilma criaram fontes de financiamento público para que, não apenas estádios fossem construídos.
Em todo o país existem obras sendo executadas.
Em todas elas, independente do discurso que faça o governo local, tem a dinheiro público que se deve a ação política do governo petista.
O trabalho dos governos petistas em todo o Brasil não é apenas fazer obras, fazer crescer cidades e Estados, mas de melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Todas essas obras que estão sendo financiadas se destinam a isso.
Quando não está sendo cumpridas essas premissas, a sociedade deve denunciar exigir mudanças e, sobretudo, transparência nos atos da administração pública.
Esses megaeventos são oportunidades de se implantar reformas que se adiavam desde muito tempo, mas não devem parar por ai.
É preciso que haja o comprometimento dos governos locais para que bens públicos sejam o primeiro instante da efetivação das políticas públicas de acesso, de dignificação da pessoa humana e ressignificação do desenvolvimento.
A sociedade deve informar-se e participar tendo em vista que são financiamentos, portanto, devem ser pagos. Fundo perdido é apenas uma parcela, mesmo assim é dinheiro de nossos impostos, portanto, tem que ser bem aplicado.
Exige-se a eficiência na destinação, execução e entrega dos bens a sociedade para que não seja apenas mais uma conta a ser paga, mas sem significado de melhoria da qualidade de vida.
É hora de estarmos com os rádios colados ao ouvido, olhos na TV e navegar na web divulgando e fiscalizando todos os atos que precedem a Copa de 2014, para que a lágrima que caiu em 1950, por causa da perda da competição, não venha a se fazer presente, agora por outros motivos: incompetência, improbidade, negligência, entre outros, devido a governos locais fracos, descompromissados e incompetentes.
Hilda Suzana Veiga Settineri
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