Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, outubro 22, 2011

Revista Veja não trouxe provas, foi desmentida na PF e na Época, e sumiu com o faz-tudo Célio

A revista Veja desta semana não cumpriu o que prometeu: não trouxe provas das acusações que fez na semana passada contra o ministro Orlando Silva.

Pelo contrário, mudou de assunto, e enrola para atacar o ministro de com "novas denúncias" sem provas, de novo, agora dizendo que não é bem assim, seria contra assessores do ministro. Êta revistinha vagabunda e mentirosa.

Uma semana se passou, e o PM João Dias prestou depoimento de quase 8 horas na Polícia Federal. Não apresentou prova nenhuma contra o ministro.

Revista Época desmente a revista Veja

Duelo de porcões do PIG: na revista Época, João Dias demente a estória publicada na Veja, de que seu faz-tudo Célio Soares Pereira teria entregue dinheiro na garagem do ministério. Ele diz que "ouviu falar" de outra pessoa, que nega:
Apesar das ameaças, no depoimento que prestou à Polícia Federal, João Dias disse desconhecer o envolvimento de Agnelo com os problemas no Ministério do Esporte. Ele confirmou as denúncias contra Orlando Silva, mas disse a ÉPOCA não ter participado de entrega de dinheiro ao ministro. “Não entreguei e não vi. Quem me disse que por várias vezes entregou dinheiro para o ministro, inclusive na garagem do ministério, foi o Fredo (Ebling, dirigente nacional do PCdoB). O Fredo vivia lá em casa, deitava no sofá e falava do esquema de arrecadação do PCdoB no ministério”, diz Dias. A ameaça de denunciar Fredo como responsável pela arrecadação de dinheiro do PCdoB, em Brasília, foi a principal arma de João Dias para tentar engavetar os relatórios de fiscalização do Ministério do Esporte contra suas ONGs. “Contesto todas as acusações. Só estive uma vez na casa de João Dias, em 2006, para deixar material de campanha, pois nós dois éramos candidatos”, diz Fredo Ebling. “Nunca falei sobre arrecadação com ele e, depois da campanha, não estive mais com ele.”
Cadê o Célio Soares Pereira? Será o Célio do panetone do Arruda?
 
A revista Veja (e toda a imprensa) desapareceu com o faz-tudo Célio Soares Pereira. Nosso blog tem informações de que ele pode ser um ex-funcionário nomeado no governo de José Roberto Arruda, e exonerado após o mensalão do DEM. Confira aqui.

http://www.buriti.df.gov.br/ftp/diariooficial/2007/06_Junho/DODF%20121%20%2026-06-2007/Se%C3%A7%C3%A3o02-%20121.pdf

Nenhum comentário:

Postar um comentário