TECONOLOGIA MILITAR GAÚCHA NO AR
A gaúcha AEL Sistemas é uma das maiores beneficiadas pelo renascimento da indústria militar brasileira. Além de garantir componentes para os caças F-5 e os aviões militares ALX e AMX, da Embraer, a empresa vai fornecer 216 torretas não tripuladas para os blindados Guarani, que serão fabricados pela montadora Iveco em Minas Gerais.
As estruturas, equipadas com canhões de 30 milímetros e metralhadoras .762, permitem que os ocupantes dos veículos monitorem as incursões de ataque de dentro do tanque, com absoluta segurança.
– Temos vários contratos em andamento, que envolvem valores importantes. Nos últimos dois anos, dobramos de tamanho a cada exercício e, neste ano, projetamos crescer 35% – informa o vice-presidente de operações da AEL Sistemas, Vítor Neves.
A empresa, que faz parte do grupo israelense Elbit desde 2009, participa de praticamente todos os projetos importantes em desenvolvimento no país. Especializada em aviônica, a AEL será fornecedora da Embraer na fabricação do KC 390 e tem pré-acordos técnicos com as três empresas selecionadas para fornecer 36 caças à Força aérea Brasileira (FAB), com vistas à transferência de tecnologia. Também está envolvida na modernização dos helicópteros Esquilo, que está em desenvolvimento com a francesa Fagen. Com a Helibrás, a AEL tem contrato para fornecimento de displays e telas para a fabricação dos 50 helicópteros
EC725 (foto acima e abaixo) adquiridos pelas Forças Armadas.
EC725 (foto acima e abaixo) adquiridos pelas Forças Armadas.
A Digicon também aproveita o bom momento da indústria bélica para turbinar seus negócios na área de defesa, que hoje representam menos de 5% do faturamento da companhia. A meta é chegar a R$ 6 milhões de receita em médio prazo.
– Enxergamos como um negócio bastante promissor para o futuro – afirma Luiz Duarte, gerente de manufatura da Digicon Componentes Aeronáuticos.
Fonte: Zero Hora
*militânciaviva
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