Religião goela abaixo: da arbitrariedade da formação das crianças
Além de serem postas no mundo sem serem consultadas, ou seja, de
nascerem não por vontade própria, mas pelo capricho ou pelo deslize dos
seus pais, as crianças ainda são obrigadas a aceitarem, goela abaixo,
sem chance de reação, as crendices, as convicções, as idiossincrasias,
os preconceitos, os delírios e as neuroses daqueles que arbitrariamente
lhes deram a existência. Por meio da educação familiar as inocentes e
indefesas crianças são obrigadas a se tornarem aquilo que os seus pais
são e acreditarem no que estes acreditam, a serem imagem e semelhança
dos seus genitores. Filhos de pais religiosos são condicionados a
também serem religiosos como os seus pais, caso contrário terão sua
puberdade e adolescência estragadas por conflitos absurdos e estúpidos.
No Afeganistão as crianças são obrigadas a serem muçulmanas, no Brasil,
cristãs, com todas as implicações morais e psicológicas dessas
denominações.
A imagem abaixo reproduz com muito bom humor a arbitrariedade à qual as
crianças são submetidas durante o seu processo de adestramento
educacional numa sociedade que ainda crê em divindade, livros sagrados e
messias:
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