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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, junho 04, 2013

Acordos sino-cubanos: império terrorista vai falar fino ou grosso?



 



Cuba y China firman acuerdos en transporte, industria, energía y salud




José Ramón Balaguer Cabrera (C), miembro del Secretariado del Comité Central del Partido Comunista de Cuba, y Guo Jinlong (CI), miembro del Buró Político del Comité Central y Secretario del Comité Municipal del Partido Comunista Chino de Beijing, durante la ceremonia de entrega y firma de documentos de cooperación entre Cuba y China, en Expocuba, en La Habana, el 2 de junio de 2013

AIN FOTO/Marcelino VAZQUEZ HERNANDEZ

Cuba y China acordaron hoy aquí cooperar en áreas como la utilización de energía renovable, el transporte, la industria y la lucha contra el cáncer, durante la firma de convenios entre representantes de ambas naciones.

En la ceremonia, celebrada en el recinto ferial Expocuba, estuvieron presentes el miembro del Buró Político del Partido Comunista de China, Guo Jinlong, y el jefe del departamento de Relaciones Internacionales del Comité Central del Partido Comunista de Cuba, José Ramón Balaguer, así como amplias delegaciones de los dos países.

Con el propósito de reforzar los nexos bilaterales que ya acumulan más de 50 años, las partes suscribieron los acuerdos referidos a varios asuntos como la introducción en esta isla caribeña de nuevas tecnologías de trasporte automotor y el desarrollo de productos para tratar el cáncer de mama y de estómago.

Otros convenios abordan la creación de empresas mixtas para construir aquí campos de golf, la evaluación de las posibilidades de negocios conjuntos para producir envases de vidrio, y la donación de China a Cuba de una estación de energía fotovoltaica.

Minutos antes de la firma de acuerdos, Guo Jinlong visitó el área dónde se comienza a instalar la estación -ubicada en terrenos Expocuba-, donde verificó la marcha de la obra implementada por personal chino y cubano, y patrocinada por la empresa Beijing Enterprises Group Company Limited.

El ministro de Energía y Minas de Cuba, Alfredo López, manifestó al visitante la atención especial que la isla presta al tema de la energía renovable, “esfera en la cual China es líder mundial”, consideró.

De acuerdo con informaciones brindadas, esa estación fotovoltaica permitirá ahorrar diariamente una tonelada de combustible, así como reducir de manera notable la emisión de dióxido de carbono.

Por otro lado, la estancia en Expocuba del también secretario del Partido Comunista de China en Beijing incluyó la donación a este país caribeño de dos ambulancias, así como la revelación de una tarja a propósito de la instalación en Cuba de una oficina de Beijing Enterprises Group Company Limited.

Asimismo, las delegaciones de los dos países participaron en la inauguración de la exposición fotográfica Beijing Espectacular, en cuyo inicio se realizó la ceremonia del té, elemento tradicional del país asiático.
*GilsonSampaio

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