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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, junho 08, 2013

JOVEM SENADOR RANDOLFE FAZ GOLAÇO!

Proposta foi aprovada na CDH nesta quinta-feira (06).
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, aprovou nesta quinta-feira (06), o relatório do Senador Randolfe Rodrigues ao PLS 452/2012, que isenta do pedágio em rodovias os carros dirigidos por pessoas com deficiência.
O Projeto é de autoria da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) e recebeu parecer favorável de Randolfe que reforçou em seu relatório, os argumentos utilizados pela autora da proposta, de que o PLS irá fortalecer a integração social dessa parcela da população.
O PLS altera a formulação do inciso V do art. 2º da Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, que regula o apoio às pessoas com deficiência, acrescentando a competência sobre transportes àquelas que as entidades da administração direta e indireta devem exercer para concretizar o apoio às pessoas com deficiência. Além disso, acrescenta ao mesmo inciso uma alínea, determinando então “a isenção do pagamento de pedágio em rodovias nos casos de veículos conduzidos por pessoas com deficiência”.
Randolfe  destaca que a proposta de fato”promove direito constitucional, ao mesmo tempo em que, ponderadamente, condiciona tal promoção à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro das relações contratuais sobre as quais incide., Por isso, merece o apoio do Senado”.
A proposta agora será analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) em caráter terminativo. Se aprovada, será enviada diretamente à Câmara dos Deputados.
 
*MilitânciaViva

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