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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, junho 10, 2013

Maduro: "Colombia conspira contra Venezuela"

Прощание с уго чавесом уго чавес Николас Мадуро

El presidente venezolano, Nicolás Maduro, ratificó hoy su opinión de que desde Colombia "se conspira" contra Venezuela y se coordina que "grupos asesinos" se introduzcan en el país para "ejecutar el plan de la derecha fascista".

"Ratifico desde Colombia se conspira contra nuestra Patria, la derecha ha coordinado nuevamente que grupos asesinos venga a nuestra Patria", escribió hoy Maduro en la red social Twitter. 
Maduro publicó estas afirmaciones tras la rueda de prensa del ministro del Interior, Miguel Rodríguez Torres, en la que informó de la detención de nueve personas supuestamente vinculadas con dos grupos paramilitares colombianos que, no descartan, pudieran haber atentado contra el presidente. 
"Estamos enfrentando un plan de la derecha fascista con apoyo desde Colombia de grupos violentos, para asaltar el poder político, seguiremos", señaló en la red social el líder del Ejecutivo. 
Maduro afirmó que el Gobierno "seguirá denunciando y enfrentando" a estos grupos con "la fuerza" de la Constitución. "Sigamos combatiendo y construyendo patria", añadió. 
Además, felicitó al Servicio Bolivariano de Inteligencia (Sebin) por la detención de los presuntos paramilitares y por "su trabajo por la paz". 
"Estos grupos violentos son el brazo armado que ejecuta el plan de la derecha fascista", indicó, en alusión a la oposición venezolana. 
El ministro del Interior informó durante la rueda de prensa que, según señalaron los propios detenidos, "debe haber otro grupo en Caracas" y que el Sebin los "sigue rastreando" para dar con ellos. 
Las relaciones entre Colombia y Venezuela se tensaron después de que el gobernante colombiano, Juan Manuel Santos, recibió el mes pasado al líder de la oposición venezolana Henrique Capriles, quien no reconoce a Maduro como presidente ni los resultados electorales del 14 de abril, que ha impugnado por considerarlos fraudulentos. 
La relación se complicó aún más cuando Santos comentó la posibilidad de ingresar en la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) -declaración luego matizada por el ministro de Defensa colombiano, Juan Carlos Pinzón-, lo que llevó a Maduro a acusarlo de imprimir un "giro negativo" en su política con la región. EFE
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