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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, outubro 29, 2013

Israel é uma ditadura tão brutal quanto a dos Estados Unidos, graças ao controle da mídia e da indústria de entretenimento


          Ministro palestino, anuncia o plantio de  700 mil oliveiras. Israel vai deixar?

É a verdadeira face de Israel.

É o único país do mundo que tripudia sobre as convenções internacionais.

 É o único país do mundo que pratica  racismo deslavado sem que seja incomodado.

É o único pais do mundo que promove castigos coletivos, coisa rara na história da humanidade.

Tudo isso em nome do judaísmo e o que é dramático, com a aquiescência da população.

Um estado que faz de sua população cúmplice.

Claro com as honrosas exceções.

Mas as exceções não governam.

É o único pais do mundo que  não respeita diplomatas.

E não é preciso divagar para encontrar algum exemplo.

Aconteceu com o diplomata brasileiro que foi enviado ao aeroporto de Tel Aviv para falar com a cineasta brasileira Iara Lee, uma das passageiras da Flotilha da Liberdade.

O diplomata brasileiro foi impedido de falar com ela pelos israelenses, numa atitude de arrogância sem igual.

Caso único na diplomacia.

É claro que não se podia esperar outra coisa de um estado que faz do sangue de inocentes  a razão de sua existência.

Só não acredita nisso quem não conhece História.

Ou acredita nessa mídia cujo propósito maior é insultar a inteligência.



EUA,1964: dono de hotel derrama ácido na piscina enquanto pessoas negras nadam 
*Bourdokan

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