Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, junho 29, 2014

Na mesma semana em que uma MULHER LEVA UM SOCO NA CARA de um segurança do metrô de SP (http://goo.gl/bPq6cs);
Um jovem que se negou a entregar seu celular para um policial militar,TAMBÉM LEVOU UM SOCO NA CARA e desmaiou (http://goo.gl/imGGcF).
Sem falar da mulher ESTUPRADA POR PM's (http://goo.gl/Z0quBs)
Está se tornando cada vez mais banal os casos de violência por parte de quem deveria "servir e proteger" ou assegurar a segurança de nossos transporte.
E aí, quem são os bandidos?
BADERNA NELES! (///)
Se indignou?
Faça parte do nosso ato essa segunda-feira em sp: https://www.facebook.com/events/1492172087685218/


As forças de segurança pricipalmente as "Alckmistas" ainda carregam bastante ranço da ditadura.
Não podemos nos conformar com isso, dá ultima vez que permitimos, ficamos 21 anos no pau-de-arara.

*falandoverdades

Nenhum comentário:

Postar um comentário