Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

KHADAFI, A BESTA, VEM PARA MENTIR , ROUBAR E MATAR

http://4.bp.blogspot.com/-UZZBDhtVAKE/TWbkBXS-1gI/AAAAAAAAEbA/NdYYA6hkbWQ/s1600/MuammarGaddafi-ISHR.jpg
Desesperada, encurralada, isolada em Tripoli com seus filhotes, a Besta líbia grunhe e tenta atribuir a Bin Laden a revolta que explodiu no seu País.
Vai além: culpa Bin Laden pela morte dos jovens líbios, como se nao fora ela, a Besta ,quem ordenara o massacre com seus aviões de bombardeio.
Como o Demonio que vem para enganar, tenta aliar-se ao Ocidente ameaçando com Bin Laden. Conversa pra criança dormir sem ceia. Papo de avó para por os netos pra dormir.
Mentira deslavada,nada há que justifique sua ditadura.
Ditaduras não se justificam.
E pra completar, me perdoem as yabás e yawos, mas cada vez  mais eu acho o Kadafi parecido com uma baiana de acarajé.
*bemvindosequeira

Nenhum comentário:

Postar um comentário