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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, fevereiro 12, 2011

Relações explosivas do homem-bomba de José Serra

Folha rouba créditos: Inquérito sobre empresa de genro de Paulo Preto teve origem em nosso blog

A Folha de São Paulo, pegou nosso "furo" (notícia em primeira mão) sobre a empresa do genro de Paulo Preto em sociedade com a mãe, e agora "rouba" créditos da notícia que pertence ao nosso blog "Os amigos do presidente Lula".

O jornalão demo-tucano diz que o inquérito civil foi instaurado na terça-feira e "tem como origem reportagem da Folha" de outubro passado.



Não é essa a verdade.

Quem primeiro percebeu a existência da empresa do genro e da mãe, relacionada ao Dersa, e noticiou foi nosso blog na nota "Relações explosivas do homem-bomba de José Serra" do dia 25 de outubro de 2010.

No final daquela nossa nota tem até uma ironia sobre o descaso da Folha com as notícias sobre Paulo Preto, concluindo com a frase:

"Por que a Folha, Globo, Estadão e Veja não tem o mesmo interesse que tiveram com os parentes de Erenice?"

Depois que publicamos, a notícia se alastrou pela blogosfera, a bancada do PT na Assembléia Legislativa foi apurar o caso no sistema de pagamentos do Estado de São Paulo. Só depois disso a Folha publicou, quando não tinha mais como os jornalões demo-tucanos abafar a notícia.

Será que, se a Folha tivesse essa informação exclusiva em mãos, teria noticiado, se não tivéssemos espalhado?

Outras notícias, o jornalão abafou durante a campanha eleitoral.

Por exemplo, os documentos públicos que comprovam a sociedade da filha de José Serra com a irmã de Daniel Dantas: a Folha não publicou, mesmo a gente fazendo um "tutorial" para eles de como obter as provas oficialmente em arquivos públicos do governo da Flórida (EUA).

Republicamos nosso furo (que a Folha surrupiou os créditos):

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Relações explosivas do homem-bomba de José Serra


O homem-bomba de José Serra, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, era o diretor do DERSA, no governo Serra.

Ele é pai de Tatiana Arana Souza Cremonini, funcionária do Palácio dos Bandeirantes, contratada no governo Serra.

Ela é casada com Fernando Cremonini...

... Que é dono da empresa Peso Positivo Transportes Comércio e Locações Ltda.

Consulta na Jucesp - Junta Comercial do Estado de São Paulo

Tem como sócia Maria Orminda Vieira de Souza (reparem no sobrenome). Uma senhora de 85 anos, com raízes em Taubaté, as mesmas de Paulo Vieira de Souza, e que tornou-se empresária do ramo de construção pesada aos 78 anos de idade (em 2003).

A empresa Peso Positivo aluga guindastes para empreiteiras que constroem o Rodoanel, e outras obras da DERSA, onde Paulo Preto era diretor.


A empresa Peso Positivo tem como sede um endereço (Rua Abaúna, 187 - São Paulo) onde aparenta haver um galpão sem atividade, e de tamanho pequeno para o tipo de equipamento que aluga.


Simplesmente ser parente e ser empresário não é crime, mas tem uma combinação explosiva aí de genro, com uma suposta parente de 85 anos, com fornecedora de empreiteiras que atendem o DERSA, onde Paulo Preto era diretor.

Por que a Folha, Globo, Estadão e Veja não tem o mesmo interesse que tiveram com os parentes de Erenice?
*OsamigosdopresidenteLula

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