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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, setembro 26, 2011

Nos tempos nefastos de FHC a Globo varria a corrupção para de baixo do tapete , só dava notícias agradáveis ao PSDB e gangue , lutou pela reeleição do ex-presidente , escondeu o filho , que hoje sabemos que não era dele , com a repórter da Globo , ajudou no "Apagão" atuando como um órgão governamental de utilidade pública , não levantou uma única crítica com o despreparo e a falta de planejamento do ex-governante , elogiava todos os ministros como luminares , apesar das filas do INSS que humilhavam aposentados e pensionistas , que hoje é apenas uma má lembrança para o povo brasileiro. A Globo nunca elogiou Lula , o homem que colocou o Brasil no mapa do mundo , que diminuiu a pobreza , que respeitou o ser humano e que legou um país muito melhor do que o falido Brasil de FHC. A Globo é aquela que ia todo domingo na Casa da Dinda ver o Collor andar de motocicleta e jet ski. A emissora e o jornal elogiavam Collor diariamente , era uma festa. Mas agora com o povo brasileiro no poder a Globo se transformou em arauto da honestidade. É triste !

 

UOL se esforça para apresentar as grandes obras do PSDB , duas estações de Metrô. Observem que houve um atraso de cinco anos para a construção das estações , imaginem essa gangue administrando a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016. Lembrem-se que o local do 'Rock in Rio' já é para as Olimpíadas 2016 e é obra do governo federal

 

Só a imprensa brasileira para pensar numa bobagem dessa , nós nunca achamos que a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016 seriam deixadas de lado :"Chegamos num ponto em que não dá para o Brasil simplesmente deixar de lado o comprometimento com a comunidade internacional, de sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Agora, tem que fazer bem feito"

 

A torcida contra o Brasil é a tônica da Folha de São Paulo. "A Copa 2014 será um fracasso" é o mantra do periódico. É muito triste

 

 

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