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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, junho 10, 2015

China propone crear un mercado común para el BRICS



Los países del BRICS deben aspirar a un mercado común comercial y económico, reforzar la viabilidad de sus economías e incentivar su competitividad, afirmó Zhang Dejiang, el presidente del Legislativo chino.
"Debemos movernos hacia la creación de un mercado común comercial y económico, la creación de un mecanismo de acuerdos monetarios de múltiples niveles, nuevos proyectos de infraestructura y una cooperación más estrecha basada en el apoyo del pueblo. Los instrumentos clave al respecto incluyen al Nuevo Banco de Desarrollo del BRICS y al fondo común de reservas del BRICS", dijo Zhang Dejiang durante elprimer foro interparlamentario del BRICS en Moscú.
El presidente del Comité Permanente de la Asamblea Popular Nacional de China también resaltó, citado por RIA Novosti, que las estructuras de producción de los países del BRICS en gran medida se complementan unas a otras, por lo que el "potencial de cooperación es muy alto".
Aseguró que en la cumbre del BRICS en la ciudad rusa de Ufa (a celebrarse el 9 y 10 de julio) "podremos reforzar aún más nuestra organización".
Según Dejiang, "en la situación internacional difícil e inestable y ante la falta de recuperación de la economía global, los países del BRICS deben seguir aunándo esfuerzos para hacer frente a todo tipo de desafíos, así como incentivar la viabilidad de nuestras economías y elevar la competitividad".  
*RT

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