Deu no New York Times
“Futuro do Brasil supera o presente dos Estados Unidos” . Não, a manchete do The New York Times não trata ainda do que será o Brasil com Dilma na presidência, em franco processo de crescimento e redução das desigualdades, em comparação com as dificuldades atuais que os EUA enfrentam para sair da crise econômica. Mas bem que poderia.
O título contundente do jornalão americano se refere à nova seleção brasileira, que encantou o mundo com a volta do futebol-arte, que sempre marcou o nosso escrete. O retorno da alegria no campo acompanha a esperança dos brasileiros de que o país continue no rumo certo, apontado por Lula, principalmente nos últimos quatro anos de seu mandato. Vai ver que foi por isso que a TV Globo não transmitiu o jogo da seleção. Deve ter achado que seria propaganda antecipada para Dilma.
Por falar nisso, foi um absurdo o povo brasileiro ter sido privado de assistir sua seleção por um canal aberto de televisão. Não me recordo de uma situação semelhante antes, mas mesmo que não seja inédita, não deixa de ser revoltante. A seleção brasileira é um patrimônio do povo e não propriedade da confederação de futebol e seus acordos com emissoras de televisão.
A seleção, mesmo com os desvios que a mercantilização excessiva do futebol causou na cabeça de alguns de nossos jogadores, é o país de chuteiras, como dizia Nelson Rodrigues, e acompanhar suas partidas pela televisão é um direito da população.
dotijolaço
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