CANÇÃO EM HOMENAGEM À FRATERNIDADE E À AMIZADE! A VIOLÊNCIA JAMAIS VENCERÁ! Ludwig Van Beethoven é um dos maiores compositores de todos os tempos. Sua criação é monumental. Sua obra-prima é a Nona Sinfonia, que também é uma das mais belas obras produzidas pela humanidade. O quarto movimento, inspirado por um belíssimo poema de um grande poeta alemão chamado Friederich Von Schiller é um verdadeiro hino à fraternidade entre os homens e entre os povos. Uma afirmação da vida, da sociedade humana, do otimismo, do sonho... uma passarela que conduz à certeza que a beleza existe, a harmonia produzindo em quem ouve um sentimento de que todo sonho, a construção do paraíso sonhado, e à certeza que todo utopia é possível. Ode à Alegria (An Die Freude) Oh amigos, mudemos o som! Entoemos algo mais prazeroso E alegre! Alegria, formosa centelha divina, Filha do Elíseo, Ébrios pelo fogo entramos Em teu santuário celeste! Tua magia volta a unir O que o costume rigorosamente dividiu. Todos os homens se irmanam Ali onde teu doce vôo se detém. Quem já conseguiu o maior tesouro De ser o amigo de um amigo, Quem já conquistou uma mulher amável Rejubile-se conosco! Mesmo aquele que conquistou apenas uma alma, Uma única alma em todo o mundo. Mas aquele que falhou nisso Que fique chorando sozinho! Da alegria bebem todos os seres No seio da Natureza: Todos os bons, todos os maus, Seguem seu rastro de rosas. Ela nos deu beijos e vinho e Um amigo leal até a morte; Deu força para a vida aos mais humildes E ao querubim para se erguer diante de Deus! Alegremente, como seus sóis corram Através do esplêndido espaço celeste Se expressem, irmãos, em seus caminhos, Exultantes como o herói diante da vitória. Alegria, formosa centelha divina, Filha do Elíseo, Ébrios pelo fogo entramos Em teu santuário celeste! Enviem um beijo ao mundo todo! Mundo, você sente a presença do seu Criador? Pois milhões se abatem diante dele! Abracem-se milhões! Porque Irmãos, além do céu estrelado Deve haver um Pai Amado! http://chebolas.blogspot.com/ DÊ UMA CHANCE A PAZ http://www.orkut.com/
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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
domingo, agosto 15, 2010
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