Folha de S. Paulo é condenada 13 anos depois de cometer crime
RETRATAÇÃO PÚBLICA: Folha foi responsabilizada por danos morais e materiais
Há treze anos a Folha me entrevistou para saber mais sobre a criação da Liga Paulistana de Basquetebol. Eu, Nelson Luiz Conegundes de Souza, fui taxado por este jornal em ser o principal mentor de liga pirata de basquetebol, que tinha como objetivo "fisgar clubes", segundo a reportagem publicada em 19 de março de 1998.
Na época, eu exercia a função de técnico de basquetebol da "AABB-SP (Associação Atlética Banco do Brasil)". No dia seguinte a publicação da matéria, a AABB me demitiu. Certamente porque nem a AABB-SP, nem ninguém, queria associar seu nome ao mentor de algo Pirata (ilegal, criminoso).
Fiquei impossibilitado de me recolocar imediatamente no mercado de trabalho em razão da imagem negativa gerada pela matéria em questão.
Além dos danos materiais causados pela matéria, fui vítima de toda sorte de chacotas e ainda passei a ser persona non grata em lugares onde era respeitado. Não pude mais entrar, por exemplo, na AABB-SP, clube onde prestei serviço por 13 anos.
A tal "liga pirata" hoje é atuante na Capital, Grande São Paulo, Vale do Paraíba, Baixada Santista e em algumas Cidades do Interior. Mudou o seu registro de "Paulistana" para "Paulista" e está filiada a "Federação Paulista de Basquetebol".
Portanto, não tinha nada de Pirata e foi criada em benefício do Esporte.
Esta matéria é uma retratação oriunda de uma condenação da Folha de S.Paulo em ação judicial indenizatória que tramitou em São Paulo, na 29ª Vara Cível do Fórum João Mendes, sob o número 583.00.1998.709776-2. A Folha foi condenada a ceder o mesmo espaço que há 13 anos utilizou para se referir a mim.
*esquerdopata
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