DEPOIS DA LIBERAÇÃO DA MARCHA DA MACONHA PELO STF, MANIFESTANTES OCUPAM A ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS PEDINDO A LEGALIZAÇÃO
Brasília recebeu a primeira Marcha da Maconha depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a legalidade da manifestação como forma de liberdade de expressão.
Como mostra notícia publicada pela Agência Brasil, os comentários de pessoas próximas que assistiam à marcha era de espanto, com frases do tipo, “o mundo realmente está louco, como é que podem pedir uma coisa como essa?”, questionou a garçonete Lúcia Vieira. A discussão sobre legalização da maconha deveria passar longe dos preconceitos difundidos na sociedade e ter uma discussão mais técnica e racional.
A cannabis, usada há mais de 3 mil anos, segundo reportagem, faz parte da cultura de algumas religiões e de seus cultos e cerimoniais e pode ser usada no tratamento contra o câncer e o glaucoma.
Para o organizador da marcha Flávio Pompêo, “a proibição é negativa, fortalece o crime organizado e causa mais males do que benefícios”. Para ele, a proibição não inibe o uso, pelo contrário, multiplica caminhos na ilegalidade para que ele seja possível.
É necessário uma discussão menos apaixonada sobre o tema. O próprio presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, de um dos países que mais combatem o tráfico de drogas, pediu em debate internacional sobre o tema, que há necessidade de se reavaliar a guerra às drogas, como definiu o presidente dos EUA, Rixard Nixon, na década de 60.
Veja trecho da notícia:
Brasília recebe primeira marcha da maconha após liberação do STF
Da Agência Brasil
Da Agência Brasil
Brasília – Manifestantes ocuparam a Esplanda do Ministérios na tarde
de hoje (25) pedindo a legalização do uso da maconha. A caminhada
começou pontualmente às 16h20, horário reconhecido na cultura canábica
como hora de fumar. Proibida em 2011, a Marcha da Maconha teve aval do
Supremo Tribunal Federal (STF) por considerar que todos têm direito à
liberdade de expressão. A Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF)
acompanhou todo o manifesto sem interferências.
“ Nós defendemos a legalização da maconha para três finalidades: uso
medicinal, para pacientes com câncer, glaucoma; uso religioso, que
garante a liberdade de algumas religiões afro-brasileiras que estão hoje
impedidas de expressar sua liberdade religiosa; e uso cultural, que é o
uso social que não causa males ao indivíduo”, disse o organizador da
marcha Flávio Pompêo.
Para o organizador, a proibição do uso da maconha é equivocada, já
que, segundo ele, registros históricos mostra que a cannabis é usada há
mais de 3 mil anos. “ Achamos que a proibição é negativa, fortalece o
crime organizado e causa mais males do que benefícios”, disse.
A organização da marcha estima que mais de 3 mil pessoas participaram
do protesto de hoje. Para a PM-DF, o número não ultrapassou mil
manifestantes. O ponto mais esperado da caminhada foi a famosa “Ola”
feita na descida do Congresso Nacional. De lá, os manifestantes seguiram
em direção a Praça dos Três Poderes , onde fizeram “ A Grande Folha
Humana”, um desenho de uma folha de maconha feito pelos participantes da
marcha.
*educaçãopolítica
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