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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, maio 29, 2012

DEMÓSTENES MESTRE DA MENTIRA TORRES DIANTE DA COMISSÃO DE ÉTICA DO SENADO- EITAAAAAA


"Viagem a Berlim é uma história maliciosa"

"VIVO O PIOR MOMENTO DA MINHA VIDA", INICIA O SENADOR DEMÓSTENES TORRES DIANTE DA COMISSÃO DE ÉTICA DO SENADO; "ESPERO ME SOERGUER", COMPLETOU; ELE TEM A PALAVRA INICIAL E TODO O TEMPO QUE QUISER USAR; RELATOR HUMBERTO COSTA TEM 100 PERGUNTAS FEITAS PREVIAMENTE; SENADOR FERNANDO COLLOR NA PRIMEIRA FILA; ADVOGADO KAKAY AO LADO DO RÉU; "O SENHOR REPRESENTOU A DECÊNCIA E A ÉTICA", DISSE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS VALADARES

29 de Maio de 2012 às 10:20
247 – A hora da verdade começou para o senador Demóstenes Torres, um mestre da mentira. Pouco depois das dez da manhã, teve início a sessão da Comissão de Ética do Senado que julga a quebra de decoro pelo político, agente mais vistoso e elevado do esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira.
Nos primeiros minutos de seu depoimento, Demóstenes procurou uma linha emocional para abordar a Comissão."Eu vivo o pior momento da minha vida. Tive depressão, tomei remédios para dormir que não funcionam, pensei em renunciar ao meu mandato", iniciou.
Ele não negou a amizade com o contraventor Carlinhos Cachoeira, mas sustentou que não sabia das atividades ilegais dele:
"Eu não tinha lanterna na popa, o que eu sabia é que me relacionava com um empresário que tinha contato com vários governadores, que tinha vida social. Hoje, com lanterna na popa, é possível ver o que há, mas antes, com lanterna na proa, era impossivel ver". E completou: "Reafirmo que tinha amizade com ele, sim".
Demóstenes, em seguida, lembrou sua atuação como senador. "Relatei mais de 200 proposições legislativas, relatei projetos importantes como o Estatuto do Idoso, a Lei da Ficha Limpa, a Lei de Acesso a Dociumentos Públicos. Se resisti até esse momento para chegar aqui é porque eu queria responder as senhoras e aos senhoras, as dúvidas que o Brasil tem, que a minha família também tem. Eu só pude chegar até hoje porque redescobri Deus".
Mais:
http://brasil247.com/pt/247/poder/61853/Viagem-a-Berlim-%C3%A9-uma-hist%C3%B3ria-maliciosa.htm


DEMÓSTENES PEDE PARA IR AO BANHEIRO...

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