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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 14, 2012

Com que diploma Cerra
se candidata (a presidente) ?

Vamos ver se a Justiça Eleitoral de SP engole mais essa do “diploma” inexistente.
Sugestão do amigo navegante Renato, eleitor do Maluf




“Ministério Público quer impugnar Cerra e Russomano”

“Promotor alega que candidato (eterno- PHA) do PSDB não apresentou certidões na Justiça”

“Segundo o promotor eleitoral, Roberto Senise Lisboa, José Cerra não apresentou à Justiça Eleitoral certidões que mostrem em que base estão dois processos criminais que responde … além de quatro processos relacionados a acidente de trabalho no Tribunal de Justiça.”

(Russomono pagou a multa de R$ 5 mil que devia à Justiça Eleitoral. Mesmo assim, o MP, segundo o Gloo, considera que ele não pode concorrer, porque pagou fora do prazo.)

Navalha
O Conversa Afiada torce para que o Cerra resolva essa pendência na Justiça Eleitoral.
Resolva, enquanto é inimputável.
Seria, como sempre, um prazer vê-lo derrotado em 2012, para que, ato contínuo, lance a candidatura para 2014.
(Porque o Aécio Never não sai de trás dos morros de Minas. Não passa de Poeta Estadual, diria o Manuel Bandeira.
Na verdade, o Cerra já está em campanha para Presidente.)
Pena que o MP não peça ao Padim para exibir as derrotas já colhidas na Justiça – para este ansioso blogueiro, como se vê na aba “Não me calarão”, ele perdeu na Libertadores, na Copa Brasil e no Brasileirinho.
Breve perderá também para o Amaury Ribeiro Jr, a quem processa por conta do livro “A Privataria Tucana”.
Cerra ilustra aquela Galeria de Honra Daniel Dantas, ou “diz-me quem te processa e dir-te-ei quem és”.
O Conversa Afiada quer mesmo é ver com que diploma ele vai se apresentar à Justiça Eleitoral.
Se de “economista” ou de “engenheiro”.
Porque ele não é um nem outro, como se sabe.
Aliás, a derrota para a presidência do Grêmio da Poli foi a primeira que sofreu em sua longa carreira de fiascos.
Depois, ele saiu da Poli sem o diploma.
Como também diz que tirou um “diploma” de Economista nos Estados Unidos (nos Estads Unidos, depois de fugir como perigoso esquerdista do Chile de Allende …) e não registra o “diploma” no Brasil.
Vamos ver se a Justiça Eleitoral de São Paulo engole mais essa do “diploma” inexistente.
Que pena a imparcial Dra Sandra Cureau não tenha mandato para intervir na Justiça Eleitoral de São Paulo.
Ela seria implacável com o Padim Pade Cerra.
Implacável !
Não fosse ela subordinada ao brindeiro Gurgel !
Aquele que o Collor chama de prevaricador.




Paulo Henrique Amorim

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