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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, julho 02, 2012

Fuerzas militares y policiales de Paraguay manifestaron apoyo a Lugo

Via Telesur
Por medio de un comunicado las fuerzas militares y policiales expresaron que la destitución de Lugo fue un intento de doblegar la voluntad del pueblo (Foto: Archivo)
Oficiales y subalternos de las Fuerzas Armandas y Policiales de Paraguay emitieron un comunicado para repudiar la destitución del expresidente de ese país, Fernando Lugo, y manifestarle su apoyo.
Oficiales y subalternos de las Fuerzas Armandas y Policiales de Paraguay anunciaron este domingo su apoyo irrestricto al expresidente de ese país, Fernando Lugo, quien fue separado de su cargo tras un juicio político parlamentario celebrado el pasado 22 de junio.
A través de un comunicado de prensa, las Fuerzas Militares y Policiales del país suramericano repudiaron el proceso que terminó con la destitución de Lugo, elegido por el voto popular como mandatario de Paraguay.
“Rechazamos (...) la iniciativa de llevar a juicio político al Presidente de la República, más aún sin existir un debate público, consultas o procesos respetuosos de la voluntad de la ciudadanía paraguaya, lo que se constituye en un grave retroceso en el proceso de democratización de la región”, manifestaron.
Denunciaron que lo ocurrido en Paraguay fue un “intento de doblegar la voluntad y la soberanía popular del pueblo”.
En el texto, aclararon que a pesar de su descontento con la realidad política de ese país, no levantarán las armas.
“Con este comunicado dejamos bien en claro que también somos paraguayos y que venimos de los estratos más humildes del país, por ello no levantaremos nuestras armas en contra" del pueblo.
El nuevo gobierno de Paraguay, encabezado por Federico Franco, fue sancionado por los países que conforman el Mercado Común del Sur (Mercosur), la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) y ha sido criticado por otras naciones por considerar que no se le respeto el derecho a la defensa al ahora exmandatario, Fernando Lugo.
Por su parte, Lugo ha reiterado en varias oportunidades su llamado a resolver el conflicto político por la vía pacífica, mensaje que ha sido acatado por sus seguidores que se mantienen en las calles en protestas pacíficas.
*GilsonSampaio

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