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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, outubro 01, 2013

La República Popular China celebra el aniversario 64 de su fundación


La máxima dirigencia de China, encabezada por el presidente Xi Jinping, rindió este martes homenaje a los héroes del pueblo en la plaza Tiananmen de Beijing, en ocasión del 64 aniversario del establecimiento de la República Popular China.

En una mañana de pertinaz lluvia, la ceremonia de homenaje transcurrió con toda su solemnidad encabezada por el presidente Xi, seguido de los restantes integrantes del Comité Permanente del Buró Político Partido Comunista de China (PCCh), del Consejo de Estado, del parlamento y de la Conferencia Consultiva Política del Pueblo Chino (CCPP).

Grupos de niños, jóvenes y representantes de las fuerzas armadas, entre otros muchos, desfilaron bajo la lluvia frente al monumento ubicado en el extremo sur de la emblemática plazoleta, construido de 1952 a 1958, por acuerdo de la Primera Sesión Plenaria de la CCPP celebrada en noviembre de 1949.

Antes de 2008 esta importante efeméride era recordada con un desfile militar y popular que presenciaba la dirigencia china desde el balcón del otrora palacio imperial, ubicado frente a la plaza Tian’anmen o plaza de la Puerta de la Paz Celestial, considerada símbolo de la nueva China.

Según los especialistas, el desaparecido líder Mao Zedong asistía a esos multitudinarios desfiles solo cada cinco años.

Ofrendas florales fueron colocadas por Xi y otros dirigentes del país en el Monumento a Los Héroes del Pueblo, en cuyo centro se eleva un obelisco de 38 metros que lleva una inscripción de Mao que reza: Los héroes del pueblo son inmortales.

En la base del monolito, imágenes a relieve narran pasajes de las luchas del pueblo chino en los siglos XIX y XX, desde la guerra del opio en 1839, transitando por la lucha contra la ocupación japonesa y la guerra civil que concluyó en 1949 con la proclamación un día como hoy de la República Popular.

Esta es la primera ocasión que Xi Jinping encabeza la ceremonia por el aniversdario de la RPC en su condición de Secretario General del gobernante PCCh, cargo para el cual fue elegido en noviembre último.

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