Premiar bandido delator, o fundo do poço da Justiça brasileira
Carlos Motta
Se
a Justiça brasileira nunca foi essas coisas e insiste em continuar
sendo lenta, cara, amiga dos poderosos e implacável com os coitadinhos;
se a Justiça brasileira, dizem as pesquisas de opinião pública, é considerada uma das instituições menos confiáveis da sociedade;
se a Justiça brasileira é incapaz de mudar a sua imagem de elitista e de superprotetora de seus interesses;
se a Justiça brasileira pune seus membros corruptos aposentando-os com régios salários;
se a Justiça brasileira insiste em atuar como se o tempo tivesse parado no país, agora, com essa decisão de premiar, não só com o perdão da pena, mas também monetariamente, bandidos alcaguetes, ela, definitivamente, chega ao fundo do poço do descrédito.
O dedo-duro, ou o delator, cagueta, cabueta, dedo de cimento armado, dedo de seta, delator, x-nove, espião, informante, dedo de anzol, língua nervosa, língua de tamanduá, língua maldita, língua de sabão, corujão - como se vê, há muitos sinônimos para ele - é, por si só, uma figura abjeta, ignóbil.
Pior quando, além de se prestar ao serviço de delação, ele é também criminoso.
E, pior de tudo, é quando juízes, promotores, delegados etc etc trocam seu trabalho de investigar e recolher provas pelos serviços nojentos desses dejetos humanos.
Aí é o ponto final de qualquer esperança de ver o Brasil melhorar.
Só nos resta indicar a esses doutos aplicadores da justiça os sábios versos de Pedro Butina e Evandro do Galo, cantados pelo mestre Bezerra da Silva na sugestiva composição "Defunto Caguete".
A sabedoria popular, muitas vezes, esclarece o que os doutores relutam em explicar...
Caguete é mesmo um tremendo canalha
Nem morto não dá sossego
Chegou no inferno, entregou o diabo
E lá no céu caguetou São Pedro
Ainda disse que não adianta
Porque a onda dele era mesmo entregar
Quando o caguete é um bom caguete
Ele cagueta em qualquer lugar
se a Justiça brasileira, dizem as pesquisas de opinião pública, é considerada uma das instituições menos confiáveis da sociedade;
se a Justiça brasileira é incapaz de mudar a sua imagem de elitista e de superprotetora de seus interesses;
se a Justiça brasileira pune seus membros corruptos aposentando-os com régios salários;
se a Justiça brasileira insiste em atuar como se o tempo tivesse parado no país, agora, com essa decisão de premiar, não só com o perdão da pena, mas também monetariamente, bandidos alcaguetes, ela, definitivamente, chega ao fundo do poço do descrédito.
O dedo-duro, ou o delator, cagueta, cabueta, dedo de cimento armado, dedo de seta, delator, x-nove, espião, informante, dedo de anzol, língua nervosa, língua de tamanduá, língua maldita, língua de sabão, corujão - como se vê, há muitos sinônimos para ele - é, por si só, uma figura abjeta, ignóbil.
Pior quando, além de se prestar ao serviço de delação, ele é também criminoso.
E, pior de tudo, é quando juízes, promotores, delegados etc etc trocam seu trabalho de investigar e recolher provas pelos serviços nojentos desses dejetos humanos.
Aí é o ponto final de qualquer esperança de ver o Brasil melhorar.
Só nos resta indicar a esses doutos aplicadores da justiça os sábios versos de Pedro Butina e Evandro do Galo, cantados pelo mestre Bezerra da Silva na sugestiva composição "Defunto Caguete".
A sabedoria popular, muitas vezes, esclarece o que os doutores relutam em explicar...
Caguete é mesmo um tremendo canalha
Nem morto não dá sossego
Chegou no inferno, entregou o diabo
E lá no céu caguetou São Pedro
Ainda disse que não adianta
Porque a onda dele era mesmo entregar
Quando o caguete é um bom caguete
Ele cagueta em qualquer lugar
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