Dr. João Menezes, Neurocientista e Pesquisador da Cannabis, Apresenta 10 Argumentos Para Defender a Legalização e Regulamentação no Brasil
Dr. João Menezes, quais são os argumentos utilizados para defender a legalização e regulamentação da Cannabis no Brasil?
São muitas as razões mas acho que as minhas 10 mais importantes são:
1. Não existem motivos médicos e científicos que justifiquem a proibição para o uso da cannabis por adultos;
São muitas as razões mas acho que as minhas 10 mais importantes são:
1. Não existem motivos médicos e científicos que justifiquem a proibição para o uso da cannabis por adultos;
2. As substâncias contidas na planta são muito menos perigosas e com menos potencial de causar dependência que outras drogas legalizadas e regulamentadas como tabaco, álcool, e fármacos como ansiolíticos, estimulantes e anti-depressivos apenas para citar alguns. Isto corrige uma incoerência na política de controle de substâncias de abuso;
3. A proibição produz um mercado negro muito mais deletério que o uso da cannabis. Ou seja, a legalização acarretará na redução do impacto do mercado negro sobre a economia da nação (dinheiro circulante livre de impostos e a inflação por demanda que isto provoca), sobre a corrupção policial e sobre o sistema de saúde (sobrecarregado por causa da violência);
4. O controle do uso da cannabis por menores e do abuso em geral e a possibilidade de oferecer tratamento de saúde para eventuais usos problemáticos, como dependência e síndrome amotivacional, são muito melhor realizados num ambiente de legalização e regulamentação (as pessoas afetadas não correm o risco de serem presas, não fogem das autoridades e não são marginalizadas, e o comerciante pode ser fiscalizado);
5. Fim assimetria de tratamento entre usuários ricos e pobres e da possibilidade de discriminar negros e pobres em função do uso e posse de drogas (mais de 60% dos presos no Rio de Janeiro por posse de drogas [2o maior motivo de prisão] são réus primários, destes 90% sem armas e 90% negros ou pardos (números aproximados tirados de memória do estudo de Boiteux et al., 2009);
6. Diminuição dofinanciamento do crime organizado (cannabis é de longe a droga mais consumida);
7. Geração de uma nova rede de atividade industrial-econômica (produção, processamento e industrias associadas como a produção de parafernália, cosméticos, têxtil, combustíveis, etc) e os benefícios que a acompanha como geração de novos empregos regulamentados diretos e indiretos, arrecadação de impostos, etc;
8. Controle de qualidade do produto, aumento da variedade de plantas por exemplo com diminuição do conteúdo de THC e aumento de canabidiol e proteção ao consumidor;
9. Maior facilidade de acesso ao potencial terapêutico do uso medicinal da cannabis;
10. Maior facilidade de realização de pesquisas básico-clínicas sobre a cannabis sativa e seus derivados.
3. A proibição produz um mercado negro muito mais deletério que o uso da cannabis. Ou seja, a legalização acarretará na redução do impacto do mercado negro sobre a economia da nação (dinheiro circulante livre de impostos e a inflação por demanda que isto provoca), sobre a corrupção policial e sobre o sistema de saúde (sobrecarregado por causa da violência);
4. O controle do uso da cannabis por menores e do abuso em geral e a possibilidade de oferecer tratamento de saúde para eventuais usos problemáticos, como dependência e síndrome amotivacional, são muito melhor realizados num ambiente de legalização e regulamentação (as pessoas afetadas não correm o risco de serem presas, não fogem das autoridades e não são marginalizadas, e o comerciante pode ser fiscalizado);
5. Fim assimetria de tratamento entre usuários ricos e pobres e da possibilidade de discriminar negros e pobres em função do uso e posse de drogas (mais de 60% dos presos no Rio de Janeiro por posse de drogas [2o maior motivo de prisão] são réus primários, destes 90% sem armas e 90% negros ou pardos (números aproximados tirados de memória do estudo de Boiteux et al., 2009);
6. Diminuição do
7. Geração de uma nova rede de atividade industrial-econômica (produção, processamento e industrias associadas como a produção de parafernália, cosméticos, têxtil, combustíveis, etc) e os benefícios que a acompanha como geração de novos empregos regulamentados diretos e indiretos, arrecadação de impostos, etc;
8. Controle de qualidade do produto, aumento da variedade de plantas por exemplo com diminuição do conteúdo de THC e aumento de canabidiol e proteção ao consumidor;
9. Maior facilidade de acesso ao potencial terapêutico do uso medicinal da cannabis;
10. Maior facilidade de realização de pesquisas básico-clínicas sobre a cannabis sativa e seus derivados.
*http://www.diariodaerva.com/2015/04/dr-joao-menezes-neurocientista-e.html
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