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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, abril 17, 2015

El dólar llevará a EE.UU. a una catastrófica crisis financiera"


Ron Paul: "El dólar llevará a EE.UU. a una catastrófica crisis financiera"


Ron Paul: AFP PHOTO / Paul J. RICHARDS
Pese al alza de precios de las acciones y una tasa de desempleo en descenso, EE.UU. está al borde de una "catastrófica crisis financiera" y el culpable podría ser el dólar, advierte el excandidato a la presidencia de EE.UU., Ron Paul.
El índice del dólar frente a otras de las principales monedas se acerca a su máximo de 12 años tras la retirada de los programas de estímulo por el Sistema de Reserva Federal de EE.UU. (FED, por sus siglas en inglés). Sin embargo, en vez de considerarlo como una perspectiva positiva para la economía del país, Paul ve la subida del dólar solo como un subproducto de un mundo inundado de dinero fácil. "Hay una enorme burbuja con el dólar", dijo el excongresista este martes durante una entrevista en el programa 'Futures Now' del canal de televisión CNBC.
No obstante, el político se negó a pronosticar para cuándo la "burbuja" del dólar podría estallar advirtiendo, por su parte, que el colapso será rápido e inesperado. "En la mayoría de las veces, estas cosas son de imprevisto", señaló Paul.
De acuerdo con Paul, la caída del dólar y como consecuencia del mercado de valores, es probable que  ocurra cuando la Reserva Federal comience a subir las tasas de interés, algo que muchos esperan para finales de este año. En su opinión, las políticas de la FED, y no el crecimiento económico real, han sido las verdaderas razones por las cuales el dólar y las acciones estadounidenses se han recuperado. Y la ausencia de esas políticas podría llevar a un desastre.
*RT

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