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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, abril 29, 2015

Rand Paul: "Fue un error de EE.UU. derrocar a Sadam Husein en Irak"


Rand Paul: Reuters
"Fue un error, cuando en 2003 EE.UU. derrocó al presidente iraquí, Sadam Husein", opina el senador republicano y candidato a la Presidencia de los Estados Unidos, Rand Paul.
Este lunes, compareciendo ante la escuela de educación judía Torah Umesorah Hebrew Day School en Brooklyn (Nueva York), Rand Paul declaró que EE.UU. había cometido un gran error cuando derrocó a Sadam Husein en el 2003, informa el semanario 'New York Observer'.
"Cada vez que deponemos a algún dictador, nos sumimos en un caos (…) considero la guerra como el último recurso", subrayó el político.
El senador también calificó de "desastre" la política exterior que la exsecretaria de Estado, Hillary Clinton, llevó a cabo en Oriente Medio.
"Aunque el expresidente libio Muammar Gaddafi ha sido derrocado, Libia sigue sumida en una guerra civil, mientras una tercera parte de su población le presta apoyo al Estado Islámico", recordó Rand Paul.
*RT

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